Todos os posts de Gabriel Ferrari Mariano

7 DE SETEMBRO – Dia da Independência

A frase acima, extraída do Hino da Independência, resume, há 199 anos, o sentimento maior de amor à Pátria do provo brasileiro.

       Nos dias que correm, esse sentimento aflora e permeia os corações de todos quantos anseiam por um país mais justo e igualitário, onde todos possam viver com dignidade.

      É em busca desse ideal que devemos ir às ruas neste Sete de Setembro de 2021, convictos de que “à Pátria tudo se deve dar, nada se deve pedir, nem mesmo compreensão”.

“A Bandeira sempre no alto, símbolo permanente da pátria”

(A frase está posta no mastro da Bandeira do Brasil, na Praça dos Três Poderes, em Brasília).

bandeira do brasil

Jarim Lopes Roseira

Presidente da IPA-SP e Diretor de Aposentados e Pensionistas da FEIPOL-SE

DOCUMENTOS DO IAMSPE

Srs. Associados:

     Retransmitimos a todos dois documentos que nos foram enviados pela Secretária da Comissão Consultiva Mista do IAMSPE, a primeira tratando da renovação do cartão de inscrição, que a partir de 17/9 deverá conter o QR Code.

       A outra trata do acesso à Farmácia Ambulatorial.

São Paulo, 3 de setembro de 2021

Jarim Lopes Roseira – Presidente da IPA-SP

DIA 3 DE SETEMBRO – DIA DO GUARDA-CIVIL

 O dia 3 de Setembro é dedicado ao Guarda-Civil Municipal, metropolitano ou não. O importante é que ele é um Policial que, como qualquer outro, se dedica a cuidar da segurança pública, da incolumidade das pessoas e do patrimônio. Assim, está prescrito no artigo 144 da nossa Carta Magna.  

       Pela grata efeméride, a Seção Regional de São Paulo da International Police Association – IPA, se congratula com cada um dos integrantes da nobre corporação que os congrega.

PARABÉNS GUARDA-CIVIL, PELO SEU DIA!

São Paulo, 3 de setembro de 2021

Jarim Lopes Roseira – Presidente da IPA-SP

Notícias sobre a P E C – 23/2021 – Precatórios

Como vem sendo amplamente divulgado, tramita na Câmara Federal, a Proposta de Emenda Constitucional nº 23 de 2021, que propõe a alteração dos artigos nºs. 100, 109, 160, 166 e 167 da Constituição Federal, entre outros dispositivos que tratam “dos pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estadual, Distrital e Municipais, em virtude de sentença judiciária…”, que deverão ser feitos exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim.

       Pelo artigo 101 do ADCT/CF, “os Estados que em 15/3/2015 se encontravam em mora no pagamento de seus precatórios quitarão, até 31/12/2024, seus débitos vencidos e os que vencerão dentro desse período, atualizados pelo IPCA-E, ou por outro índice que venha a substituí-lo…”

    Através do presidente da Associação dos Escrivães de Polícia, colega Renato Del Moura, tomamos conhecimento de que a Confederação Nacional dos Servidores Públicos, presidida por Antonio Tuccílio, constituiu o conhecido  advogado Dr. Júlio Bonafonte, da Foz Advogados, para, em nome do Fórum de Entidades, do qual a AEPESP faz parte, elaborar um documento circunstanciado, com o nome de “Calote dos Precatórios”, endereçado aos Srs. Deputados Federais, pedindo que estes não aprovem tal PEC.

          Ante a importância da matéria, solicitamos a todos os colegas do serviço ativo ou aposentados, associados ou não, (incluindo os/as pensionistas), que enviem mensagens aos Srs. Deputados Federais por São Paulo, reforçando o pedido no sentido de que votem NÃO ao texto proposto.

São Paulo, 2 de setembro de 2021

Jarim Lopes Roseira

Presidente da IPA-SP e Diretor de Aposentados e Pensionistas da FEIPOL-SE

RECORDAÇÕES DE UM AMIGO

Lembranças do policial TOMMI PETTERI VUORENMAA, da Finlândia, que nos visitou no ano de 2013.

Parece que foi ontem, mas já se vão 8 anos que aqui esteve o policial finlandês Tommi Vuorenmaa, que aqui chegou solteiro e voltou com a brasileira Luciana, com quem se casou e vivem juntos até hoje.

     Parece um conto de fadas: se conheceram pela Internet, namoraram por alguns meses, ele veio de tão longe, para se encontrarem no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo e, dias depois, voaram juntos para a Finlândia onde se casaram. Tudo com a ajuda presencial dos diretores da IPA-SP.

   De lá para cá, todos os anos, Tommi e Luciana se comunicam conosco aqui em São Paulo, para nos dar notícias e falar do frio país em que moram.

    Na data de hoje, 1°/9, recebemos e-mail e fotos do casal amigo e resolvemos compartilhar o registro desse romance de um casal que demostra que nem mesmo a distância física e a diferença de culturas são barreiras entre as pessoas.

    Tommi nos enviou o conteúdo do curso sobre “Recursos de Táticas Avançadas de Guarda-Costas”, por ele elaborado (em Espanhol, com ilustrações) e que com este segue em forma de link: Recursos de Táticas Avançadas de Guarda-Costas

4° SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE SEGURANÇA

Srs. Associados:

     Por iniciativa do nosso Associado Arodo Silva da Cruz, veio ao nosso conhecimento o teor do Ofício n° 61/2021 da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal – Diretoria Regional DF, dando conta de que será promovido entre os dias 30/8 a 2/9, o 4° Simpósio Internacional de Segurança, edição on-line (o presencial será nos dias 30 e 31/8.

         O ofício em referência está endereçado a S. Exa. o Sr. Dr. Ruy Ferraz Fontes, DD. Delegado Geral de Polícia de SP, e recomenda aos interessados acessar o site: https://www.simposioseguranca.com.br/pt-br e utilizar o código: PCSPON.

MISSA DE 7° DIA – EUMAURI LÚCIO DA MATA

 Srs. Associados e Amigos:

Comunicamos a todos que a missa de 7° dia em memória do saudoso presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Ribeirão Preto e Região – SINPOL-RP, EUMAURI LÚCIO DA MATA será oficiada na data de amanhã, 28/8 (sábado), às 18 horas, na Paróquia do Cristo Rei, na Rua Arnaldo Victaliano, 1237, Ribeirão Preto – SP.

São Paulo, 27 de agosto de 2021

Jarim Lopes Roseira,

Presidente da IPA-SP

COMUNICAÇÃO DO RECÉM-NASCIDO

COMUNICAÇÃO DO RECÉM-NASCIDO (Nos primeiros 5 minutos de vida)

Srs. Associados:

   Apresentamos a todos(as) a interessante obra de autoria da Professora e Socióloga Maria do Carmo de Oliveira, aluna do curso de Inglês mantido por esta IPA-SP.

  O livro, cuja capa vai aqui reproduzida, versa sobre matéria de profunda indagação relacionada à comunicação do recém-nascido, aspecto da ciência ainda pouco estudado.

     A autora dedicou-se a acompanhar os primeiros minutos dos recém-nascidos, com o objetivo determinado de registrar suas primeiras manifestações de comunicação com o mundo exterior, tarefa que requer, além de aprofundado profissionalismo, bastante acuidade e boa dose de paciência beneditina.

     Parabéns, Professora Maria do Carmo! Que a semente que a Sra. plantou cresça, floresça e contribua para que as crianças que vêm a este mundo sejam compreendidas desde seus primeiros minutos 5 minutos de vida.

São Paulo, 26 de agosto de 2021

Jarim Lopes Roseira – Presidente da IPA-SP

DIA 25 DE AGOSTO – DIA DO SOLDADO

 Srs. Associados:

  Recebido do nosso Sócio Honorário Coronel de Infantaria R-1 João Luiz Toledo Souza de Almeida, retransmitimos a todos a integra do “Noticiário do Exército”, contendo a ORDEM DO DIA DO SOLDADO, que abaixo segue:

    “Contar os seus feitos requer imenso esforço de concisão. Não há eloquência capaz de fazer sua figura ainda maior. Seu principal atributo foi a simplicidade na grandeza!”

    Meus comandados!

    As palavras inspiradas na homenagem do…(Leia mais no link: Ordem do Dia do Soldado

“ZÉ SUZANA”, UM CABOCLO DO SERTÃO ALAGOANO

Reproduzimos abaixo o texto de autoria do vice-presidente, desta Seção Regional, Escrivão de Polícia de Classe Especial aposentado, Rodomil Francisco de Oliveira.

No dia 15 de março de 1909, filho de Francisco Bernabel da Silva e de Suzana Bezerra Leite, nasceu “Zé Susana”, em Quebrangúlo (ou Quebrângulo), Alagoas. Foi contemporâneo do grande escritor Graciliano Ramos, nascido naquela cidade.

Mudou-se, com a família, para a cidade de Palmeirina, em Pernambuco, de aproximadamente 5.000 habitantes, fixou moradia em Cachoeira Dantas, lugarejo de aproximadamente 100 pessoas. Tinha apenas uma Igreja Presbiteriana, no centro e moradores humildes e trabalhadores. Como ponto turístico uma cachoeira denominada “Simôa”, muito conhecida na região, uma pequena escola primária cuja professora era
rígida e muito competente, chamada Ubaldina, nome de muito respeito na cidade e região. Seu marido Pedro, o coletor de impostos, seguia sempre a orientação religiosa e a formação humilde das pessoas.

Dali saíram vários grandes homens e mulheres, para cidades, capitais e outras partes do mundo.
Zé Suzana e esposa tiveram vários filhos, aproximadamente 23, sendo que 12 foram criados e da mesma origem, outros vieram a falecer precocemente, sendo alguns bastardos (filhos de outras mães), tendo como legado ensinar a cumprir, com honra e trabalho, os que dele eram dependentes.

Faleceu em 27 de dezembro de 1983 (atestado de 29/12/1983), brutal e
covardemente assassinado por um ladrão de frutas, que fez tocaia, entre Palmeirina e Cachoeira Dantas, após ter sido dado queixa do furto.


Naquele local teve sua residência fixa, pois amava sua terra e sua gente. Até aí, tudo é normal para um homem caboclo nordestino. Seguindo a norma do lugar, “os caboclos, além de homens fortes, são uns bravos!” (da obra de João Guimarães Rosa).


Na cidade tinha uma pessoa que comandava a parte política e era considerado o médico, por ser dono da única farmácia da cidade. Era quem dava os diagnósticos. Chamado Celestino Bruno, seu nome já dizia, ou sarava ou seguia para o céu (celestino). Deixou grande legado tanto na parte política como comercial e salvou muitas pessoas, na cidade, que não tinha hospital, não tinha cadeia nem outro atendimento médico ou
jurídico. Como segurança, tudo dependia de um sargento, um cabo e dois soldados e estes prendiam e soltavam: eram a lei. Não havia presos, servindo de cadeia uma casa velha onde, por algumas vezes, ficavam os bêbados, após fazerem algazarra nos dias de feira, que era o principal movimento nos inícios da semana.

Um cartório onde um deficiente muito inteligente fazia os registros e escrituras. Muito conhecido pelas suas tiradas técnicas e piadas bem contadas, fazia serestas e era conhecido por “Zé Pezinho” ou “Zé Pastor”, devido à sua deficiência. Não tinha dentista: quem cuidava das “dentaduras” na cidade era o “Zé Dentista”, que usava sua arte e o fazia
com muita perfeição. Acredita-se que nunca frequentou uma faculdade, sendo provavelmente um “curioso” ou protético, eterno aprendiz.

As escrituras públicas relacionadas a terras e propriedades eram feitas em outro cartório comandado pela família Gonzaga, pessoas de alto nível e respeitadas na cidade. O Beto até tocava violão (não lá essas coisas), mas conhecia as músicas do Caetano, Gil, Alceu Valença, Gonzaga, Milton Nascimento e outras “feras” da MPB, juntamente com seu
primo, Fernando Bruno, filho de Celestino, que hoje é advogado na cidade.

Tudo tinha como orientação o que acontecia em Garanhuns, cidade que já naquela época tinha mais de 100 mil habitantes e eram de lá as escolas superiores para outras formações. Havia duas igrejas, a católica, no centro da cidade, ponto de referência. Ali, como diz a história, um padre matou o bispo por ciúmes. Tem outras igrejas evangélicas, predominando as Presbiterianas. Apenas uma agência do Correio que era chefiada pela
“Dona Noêmia Caldas”, uma pessoa muito querida e simpática, conhecia todos que ali moravam e sabia como controlar as correspondências. Era esposa de Alberto Caldas, alto funcionário da prefeitura local.

Tanto em Cachoeira Dantas como em Palmeirina, na maioria, todos são parentes ou descendentes da mesma família. Os nomes Oliveira, Ferreira, dos Anjos, Bezerra, Caldas, Lins, Mendonça, Silva, Leite, normalmente de origem portuguesa que ali, provavelmente, com a invasão holandesa de 1640 e seguintes (com a República de 1822), ali se fixaram e constituíram famílias que, atualmente, são espalhadas pelo Brasil e pelo mundo. Por isso se observa um “monte” de pessoas com os nomes terminados em “SON”, como RONILSON, EDMILSON, EDILSON, WANDERSON, CLEDSON, NELSON (son= filho) e outros.


Se todos que nasceram naquela região ainda lá estivessem, seria, sem sombra de dúvidas, uma grande metrópole. Mas seguiram caminhos diferentes para as capitais, principalmente Recife e São Paulo, ou até outros Estados em que formaram grandes aglomerações de novas famílias e cidades.


Na década de 1950, Zé de Suzana, após se envolver numa briga, em defesa própria, provada nos autos, disparou um projétil de arma de fogo contra um ladrão de cavalos; teve problema com a justiça e veio para São Paulo.

Nesta cidade grande já residiam alguns de seus filhos mais velhos, que lhe deram guarida e carinho.

Após alguns anos voltou à sua origem, onde comprovou sua inocência, e foi absolvido. Por amor à terra, voltou a fixar residência em suas propriedades, vindo a triplicar o valor das mesmas, devido às plantações e investimento na agricultura e pecuária.

A família, em 1957, seguiu com destino a São Paulo, num caminhão tipo “Pau de Arara”, tendo a matriarca, sua mulher Vitalina, uma guerreira de muita personalidade e liderança, à frente da longa caminhada. Exemplo de mulher, religiosa, de personalidade forte, com fé e determinação, seguiu pelas estradas longas dos estados de Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas até a Rua dos Xavantes, no bairro do Brás, num misto de inferno e
inverno de julho.

Mas a união da família, fazia o clima esquentar; só o amor pode fazer esses milagres.


Até a viagem pelas estradas longas e sem asfalto, caminhão velho e barulhento, seguindo por Vitória da Conquista, Feira de Santana e outras cidades que existiam naquele roteiro, era sempre uma nova história entre os passageiros “Mimim”.

A vovó querida, Felisbina, já com mais de 90 anos, ainda pitava seu cigarrinho, sempre contando suas histórias, demonstrava um grande carinho com os netos e ajudava na harmonia da família. Reclamava muito (coisa comum nos idosos), mas demonstrava muito carinho, até que veio a falecer, por falência múltipla dos órgãos, final de todos nós.


Em São Paulo, Vitalina chegou a comprar casas em nome dos filhos mais velhos. Dos menores, alguns não eram ainda registrados, coisa de nordestino. Por isso os registrou todos de uma vez, no cartório de Penha de França, onde não podiam nem mesmo confirmar, com certeza, a data do nascimento. Tudo era feito por aproximação: não podia a mãe lembrar, com exatidão, os dias, meses e anos: eram muitos. Desses 12 filhos surgiram vários netos e bisnetos, alguns sequer se conhecem e outros tiveram contato direto, dando seu apoio, quando necessário.

Assim a matriarca os orientou a todos no caminho do trabalho, da honestidade, do carinho, respeito, harmonia e fé cristã, onde em sua maioria frequenta a igreja Presbiteriana.

Nesta origem teve filhos advogados, comerciantes, técnicos de máquina de escrever, garçons, bancários, professores, pedagogos, policiais, professores, contadores, securitários, aeroviários e outras profissões e formações técnicas e profissionais que sempre dignificam o ser humano e a família. Até a formação de “pau de arara!” é gostosa de lembrar e sentir na pele que, “quanto maior o espinho mais linda é a rosa” e “quanto
maior os obstáculos da vida, maior será a vitória”, sem favores ou dedos de políticos ou ajuda de quem, muitas vezes, não pode ajudar ou ficaria mais caro.

O caminho da vida é, realmente, tortuoso, mas a comemoração da vitória e o sucesso são muito maiores. gratificantes e dadivosos. E o denodo é comum a esse povo nordestino e caboclo do nosso sertão e agreste brasileiro.

Rodomil F. Oliveira – Vice-Presidente da IPA –
Seção Regional de São Paulo