RESUMO DO ENCONTRO COM OS ASSOCIADOS DA IPA-SP QUE CONCORREM A CARGOS ELETIVOS NA ELEIÇÃO DE 2022

Comunicado n° 117/2022 – IPA-SP

     Srs. Associados, bom dia:

     Conforme previsto e amplamente divulgado, realizou-se na data de ontem, 1°/9, a partir das 15 hs., em nossa sede, o encontro entre os associados desta IPA-SP candidatos às eleições de 2022, com os demais filiados e amigos.

     Com a presença de 25 pessoas, foi dado início aos trabalhos de apresentação dos candidatos e de suas plataformas, com projeção simultânea na tela de slides.

     Por ordem alfabética, falaram os candidatos Alberto Sabino de Oliveira, Investigador de Polícia aposentado  (PP – n° 11890), Georges Habib Jarrouge, Investigador de Polícia (Solidariedade – n° 77147), ambos concorrendo à deputação estadual e Dr. Maurício José Lemos Freire, Delegado de Polícia (Avante – n° 7038), que concorre à Câmara Federal. Deixaram de comparecer os candidatos Dr. Paulo Francisco Muniz Bilynskyj, Delegado de Polícia (concorre a Deputado Federal) e Maria Risoleta Estrela dos Santos, Escrivã de Polícia aposentada (concorre a Assembleia Legislativa).

     O candidato Alberto Sabino, que escolheu o nome de urna “Dom Sabino”, expos sua plataforma, fazendo constar que é fundador da Associação de Defesa dos Integrantes da Segurança Pública e Privada de São Paulo; que ingressou no judiciário com uma Ação Civil Pública reivindicando a reposição salarial de 25%, de 2013 em diante ou a concessão dos 16,38% pagos aos servidores federais; denunciou ao Ministério Público as más instalações do GARRA e do GOE, assim como a iminência de incêndio na sede do IIRGD. Disse ter participado de todos os movimentos reivindicatórios de melhorias para os integrantes da Segurança Pública. Afirma ser “o candidato dos nordestinos e descendentes”.

     O candidato Georges Habib, disse lutar pelo fim do confisco dos proventos dos aposentados e pensionistas; afirmou que se empenhará por melhores condições de trabalho para os policiais, lutando por mais concursos e aumento salarial. Prometeu defender maior motivação aos servidores. Fora da área de segurança pública disse que lutará pelo aumento das escolas técnicas e tecnológicas; cursos de tempo integral e incentivo aos aprendizes, além de creches noturnas para os pais que não têm condições de dividir os cuidados com as crianças, por terem que trabalhar. Na área da saúde animal, defenderá a criação e ampliação dos hospitais públicos veterinários.

     O candidato Dr.  Maurício Freire, iniciou falando da sua condição de ex-Delegado Geral de Polícia e presidente do Conselho Nacional de Chefes de Polícia, cargos que lhe proporcionaram conhecer bem tanto a Polícia do Estado de São Paulo, quanto as do Brasil inteiro. Disse ser favorável à aprovação de uma Lei Orgânica Nacional, como condição indispensável à uniformização de procedimentos policiais e emprego racional do efetivo disponível, assim como seus benefícios e remuneração. Afirmou reconhecer que os salários atuais são muito baixos e que falta uma política de âmbito nacional na forma proposta pelo SUSP (Sistema Unificado de Segurança Pública).

     Disse que lutará pela segurança da mulher, reconhecendo que ainda há muito a ser feito até que se atinja a igualdade e à segurança necessárias.

     Procurará trabalhar pelo aperfeiçoamento da Lei de Execução Penal, de modo a que o presidiário cumpra pena e seja reintegrado à sociedade. Disse ser hora de parar de “fabricar infratores”.

     Dedicará atenção especial à educação profissional para que o jovem possa ter qualificação para o trabalho, com isso sendo afastado do crime.

     A candidata Risoleta Estrela, mandou sua plataforma com destaque para as áreas da saúde, saneamento básico e educação. Para a segurança pública propõe fiscalização do emprego das verbas destinadas e defende que sejam criados pontos para espera de Uber, 99, Pop, etc., com segurança.

     O candidato Paulo Bilynskyj, apesar de contactado, não enviou plataforma.

     O encontro foi por todos considerado bastante proveitoso: cada candidato respondeu às perguntas que lhes foram formuladas, sem preocupação de tempo, pois o encontro se estendeu até às 18:30 hs.

     A IPA-SP, que espera ter cumprido com o seu dever, agradece a todos.

     Em link seguem as regras do debate e um resumo dos principais pontos defendidos.

São Paulo, 2 de setembro de 2022

Jarim Lopes Roseira

Presidente da IPA-SP

GUARDAS MUNICIPAIS E PODER DE POLÍCIA

Comunicado n° 116/2022 – IPA-SP

Srs. Associados, bom dia:

Para conhecimento, reproduzimos o texto de autoria do nosso associado Carlos Alberto Marchi de Queiroz.

São Paulo, 31 de agosto de 2022

Jarim Lopes Roseira

Presidente da IPA-SP

GUARDAS MUNICIPAIS E PODER DE POLÍCIA

Carlos Alberto Marchi de Queiroz

     Recente decisão do Superior Tribunal de Justiça, em Brasília, DF, relatada pelo desembargador Rogério Schietti Cruz, da Sexta Turma, anulando ação penal condenatória movida pelo órgão do Ministério Público da comarca de Itaquaquecetuba contra um traficante de drogas, que foi libertado, levam-me a escrever sobre o assunto, uma vez que o acórdão respectivo concluiu que guardas municipais não têm poder de polícia ´para prender marginal em flagrante delito e de promover buscas pessoais e domiciliares, na esteira do que publicou o Correio Popular de 28/8.

     Alguém disse, certa feita, que “a diferença entre o político e o estadista é que o político pensa na próxima eleição enquanto que o estadista pensa na próxima geração”. Nesse diapasão, convém lembrar que Jânio Quadros, então prefeito de São Paulo, em 1984 criou a Guarda Civil Metropolitana, calcada nos moldes da Polícia Metropolitana de Londres, capital da Inglaterra, que Jânio costumava visitar com frequência. A partir desse fato histórico, milhares de municípios brasileiros passaram az implantar suas Guardas Municipais, muito embora existissem muitas Guardas Municipais criadas anos antes como a Guarda Municipal de Cosmópolis e a Guarda Municipal de Paulínia. Centenas de municípios paulistas e brasileiros criaram suas guardas municipais inspiradas na instituição criada por Jânio Quadros.

     Nesse diapasão, é preciso definir poder de polícia como um dever estatal, conferidos as polícias militares e civis do Brasil de manter a segurança pública, nos termos do que preceitua o Código de Processo Penal. No tocante às Guardas Municipais existem duas correntes acerca do poder de polícia, uma, majoritária, que entende que os guardas municipais têm tal poder e uma outra, minoritária, que refuta esse poder –deve ao qual se filia o desembargador Rogério Schietti Cruz, da Sexta Turma do STJ, que nega essa realidade processual penal.

     Como muito bem observou o Correio Popular de 28/8 existem no Estado de São Paulo 35.000 guardas municipais fardados e armados que, agora, sofrem o impacto do acórdão do STJ que lhes cassaria, em termos, o seu poder de polícia para prender delinquentes em flagrante delito, além da prática de outros atos de natureza processual penal. Esses 35.000 guardas municipais, de diferentes cidades, representam um quarto do contingente da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Nesse particular, os guardas municipais dos municípios paulistas constituem um forte apoio humano e material da PMESP.

     As guardas municipais são normatizadas pelo SUSP, Sistema Unificado de Segurança Pública e pelo Estatuto das Guardas Municipais. Todavia, convém lembrar que o artigo 144, § 8º da Constituição Federal permite que os municípios estabeleçam suas guardas municipais, na forma da lei que, todavia, ainda não tramita pelo Congresso Nacional. Em razão da inércia legislativa, os prefeitos municipais vêm fardando e equipando seus guardas com instrumentos de contenção, como cassetetes, bombas de efeito moral, escudos e armas de fogo uma vez que a crescente onda de criminalidade tem que ser combatida, mesmo diante da ausência da lei  a que se refere o § 8º do artigo 144 da Magna Carta em vigor em todo o território nacional.

     O acórdão que nega poder de polícia aos guardas municipais de Itaquaquecetuba é decisão isolada e que comporta apelo para o Supremo Tribunal Federal, de sorte que todos os guardas municipais de todo o Brasil deverão continuar patrulhando ruas, avenidas, praças e demais bens dominicais dos municípios e conduzindo os delinquentes para as delegacias de polícia ou distritos policiais de atribuição.

     O Código de Processo Penal, ao falar da prisão em flagrante, diz que as autoridades devem e os cidadãos podem prender qualquer pessoa em flagrante delito, de sorte que, ainda que a decisão da Sexta Câmara Criminal seja a precursora de uma improvável decisão do Pleno do STF, que, ao nosso ver, nunca acontecerá.

     Destarte e diante da impossível hipótese de que o Supremo Tribunal Federal venha a proibir que guardas municipais prendam marginais posto que não teriam  poder de polícia, os membros dessas corporações, que tanto ajudam as policias militares brasileiras, poderão executar as privações de liberdade visto que, antes de serem agentes da lei, são cidadãos aos quais as normas processuais  penai conferem essa faculdade.

     A isolada decisão da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça, que tanta angústia provoca nos guardas municipais do País, tem tudo para ser revertida pelo Supremo Tribunal Federal. Somente uma súmula vinculante do STF pode impedir, na ausência de lei escrita, que guardas municipais prendam delinquentes em flagrante. Na verdade, prevalecerá o bom senso dos membros da Suprema Corte permitindo que os guardas municipais continuem com o ótimo trabalho que vêm fazendo há décadas em favor de uma sociedade carente de segurança pública.

Carlos Alberto Marchi de Queiroz é professor de Direito e membro da Academia Campinense de Letras e da Regional da IPA em São Paulo

INVESTIGADOR LAZINHO

Comunicado n° 115/2022

Srs. Associados, bom dia:

Anunciamos, com satisfação, o retorno às lides literárias, do nosso estimado associado, Professor Doutor Carlos Alberto Marchi de Queiroz, jurista de renome, com mais de 20 obras publicadas.

Desta vez, ele homenageia a uma dessas figuras lendárias da Polícia Civil, o já quase esquecido Investigador de Polícia Antônio Lazaro Constâncio, conhecido como “Lazinho”, falecido a poucos meses, em Campinas – SP, onde morava.

A IPA-SP e o Clube dos XXX, guardiões das tradições da Polícia Civil de São Paulo, pelos seus presidentes Jarim Lopes Roseira e Rodomil Francisco de Oliveira, respectivamente, aplaudem e agradecem pelo memorável texto do mestre Carlos Alberto.

São Paulo, 30 de agosto de 2022

A Diretoria da IPA-SP

INVESTIGADOR LAZINHO

Carlos Alberto Marchi de Queiroz

     Faleceu em Campinas, no dia 22 de maio, aos 80 anos, o legendário investigador de polícia Antônio Lázaro Constâncio, conhecido com Lazinho. Aposentado, aos 70 anos, em 2010, continuou sua carreira como investigador particular. Andava armado e jamais era abordado por policiais civis ou militares, tamanho o renome de sua lenda. Tinha origem siciliana. Usava, na juventude, chapéu preto com uma pena colorida. Andava armado até os dentes, equipado com uma Winchester 44, Papo Amarelo. Fez incontáveis prisões.

     Após servir ao Exército Brasileiro, no 4º Regimento de Infantaria, em Barueri, no começo da década de 60 do século 20, Lazinho alistou-se na Força Pública do Estado de São Paulo, atual PMESP.  Antes de dar baixa no EB, Lazinho levou ao conhecimento do comando da unidade, o coronel Lepíane, de que havia uma célula comunista no regimento, chefiada pelo tenente, depois capitão, Carlos Lamarca. Não foi levado a sério, depois, a História provou que estava certo. Já na Força Pública, mercê de seus dotes pessoais, passou a compor a segurança pessoal do então comandante-geral, coronel João Baptista de Oliveira Figueiredo, que, anos depois, tornar-se-ia presidente da República.

     Em dezembro de 1968, com a unificação da Guarda Civil, da Força Pública e da Polícia Marítima, por força do AI 5, Lazinho prestou concurso na Polícia Civil, tonando-se investigador de polícia, vindo trabalhar em Campinas, onde se tornou legendário. Voltou a trabalhar em São Paulo, no DEIC e no DOPS, onde prendeu o maior ladrão de bancos do Brasil, de então, o Xepa. Em Campinas, trabalhou em todos os setores de investigação e, também, em todos os seus distritos policiais, sem exceção.

     Em São Paulo, trabalhou na Delegacia de Roubos, do DEIC, tendo participado, ainda que de forma distante, na investigação do roubo dos 500 milhões do Banco Moreira Salles, em 1968.

     Ao contrário do que pregam, nunca pertenceu ao Esquadrão da Morte. Novamente em Campinas, Lazinho trabalhou na então Delegacia Seccional de Polícia, na sua Delegacia de Roubos e na de Entorpecentes, realizando grandes prisões. Na ocasião, integrou o famoso Esquadrão da Fumaça ao lado do legendário inspetor Nogueira, depois delegado. Em 1999, investigado pela CPI de Roubo de Cargas, acabou preso pelo deputado Magno Malta que pediu sua prisão temporária. Ficou preso 30 dias em Americana esquecido pela CPI, o que levou a Justiça a libertá-lo. Foi processado inúmeras vezes e jamais condenado. Em Campinas, gozava do apreço do juiz Vladimir Waller, após a prisão do famoso ladrão de bancos Luiz Carlos do Valle.

     Em São Paulo, no DEIC, participou das investigações que levaram à prisão os sequestradores de Wellington de Camargo, irmão de Zezé Di Camargo e Luciano. Nessa época, foi destacado para trabalhar em Piracicaba, conhecida, então, como a Amsterdã brasileira, ocasião em que desenvolveu excelente trabalho, merecendo elogios.

     Diante da inexistência de banco de dados criminal, Lazinho organizou um arquivo pessoal com informações de mais de 40.000 delinquentes e que era consultado por diversas autoridades pessoais e seus agentes. Policial polêmico, às vezes era afastado das investigações por seus superiores que temiam os seus arroubos. Disfarçava-se de carteiro, de mendigo, de mecânico em suas campanas que chegavam a durar 15 dias ou mais, pagava seus informantes com recursos pessoais.

     Participou, ativamente, das investigações sobre a morte do prefeito Toninho do PT, Antônio da Costa Santos, chegando à autoria do crime, mas contaminando as investigações por excesso, uma vez que negou aos investigados os seus direitos constitucionais de permanecerem calados. A partir, de então, o caso acabou desandando, mas chegou aos suspeitos através de seus informantes. Hoje, o crime está prescrito. Talvez, devido à sua passagem pela polícia política é que, talvez, tenha se esquecido de dar aos suspeitos o direito de permanecerem calados.

     Sua investigação mais exponencial foi, sem dúvida alguma, aquela em que capturou Fernando da Gata, um estuprador serial que aterrorizava a Grande São Paulo. Disfarçado de frentista de um posto de combustíveis, Lazinho esperou, por dias, que o marginal se aproximasse do local onde morava com seus parentes para capturá-lo. O caso ficou tão famoso que a Rede Globo de Televisão colocou o tema em um Caso Verdade, com duração de uma hora. Flávio Migliaccio desempenhou o papel de Lazinho nessa teatralização televisiva.

     Chefe de família exemplar, bom marido e pai presente, não deixava que nada faltasse em seu lar. Foi um bom avô, Deixou filhos, filhas e netos.  Nas horas vagas, criava galinhas.

Carlos Alberto Marchi de Queiroz é professor de Direito e membro da Academia Campinense de Letras e da Regional da IPA em São Paulo

CONVITE AOS ASSOCIADOS CANDIDATOS NA ELEIÇÃO DE 2022 – Reiteração

Comunicado nº 114/2022 – IPA-SP

Senhores Associados, boa noite:

     REITERAMOS os termos do CONVITE anterior, datado de 19/8/2022, para mais uma vez pedir o comparecimento dos Srs. Associados desta IPA-SP que sejam candidatos a cargos eletivos na Eleição de 2022, para se reunirem com o corpo associativo, no dia 1º/9//2022, às 15 horas, quando poderão expor suas plataformas eleitorais.

     O objetivo desta Associação é o de dar oportunidade a que cada candidato associado possa expor aos demais associados, aos policiais em geral e até ao eleitorado de São Paulo, da essência da sua plataforma eleitoral. Em face disso, solicitamos que nos enviem até amanhã, 30/9, se possível por e-mail, um resumo do seu plano de trabalho.

     Havendo autorização de cada candidato, a IPA-SP promoverá a expedição de e-mail marketing a todos os seus cerca de 400 cadastrados.

     Dados oriundos do DAP dão conta de que são 29 candidatos do serviço ativo (13 Delegados, 11 Investigadores, 1 Escrivão, 2 Agentes Policiais e 2 Carcereiros). Quanto aos aposentados não se sabe quantos são.

     Nossos associados candidatos são (pela ordem alfabética): Alberto Sabino de Oliveira, Investigador apos.; Georges Habib Jarrouge, Investigador; Maria Risoleta Estrela dos Santos, Escrivã apos.; Dr. Maurício José Lemos Freire, Delegado e Dr. Paulo Francisco Muniz Bilynskyj, Delegado.

     Outros eventuais associados candidatos, aqui não relacionados, também poderão comparecer. Aceitamos sugestões sobre esta iniciativa.

São Paulo, 29 de agosto de 2022

Jarim Lopes Roseira

Presidente da IPA-SP

A IPA-SP PERDE DOIS DOS SEUS AMIGOS, NESTE ÚLTIMO FIM DE SEMANA DE AGOSTO DE 2022

Comunicado n° 112/2022

Srs. Associados, boa tarde:

     Faleceram neste final de semana (27, 28/8) os nossos associados NELSON BATISTA, Investigador de Polícia de classe especial, um dos dois últimos fundadores vivos do “Clube dos XXX” e RUI ALBERTO DIAS DE SOUZA, jornalista, editor do conhecido jornal “Certidão”, Sócio Honorário desta IPA-SP desde 15/3/2017.

     Dois antigos e bons amigos, dedicados, participativos, beneméritos e que nos farão muita falta. Ambos nos visitavam aqui na sede com certa frequência. Afastaram-se, tanto um quanto o outro, somente quando a saúde se tornou precária, a ponto de impedir-lhe a locomoção. Mesmo assim mantínhamos contatos por telefone, até recentemente.

     No seu 53º aniversário de fundação, em 2019, o Clube dos XXX prestou uma homenagem ao colega Nelson, na churrascaria Ideal, aqui na Cásper Líbero, quando compareceram os associados Dr. Rossi, Dr. Avellar, Plinio, Rodomil, Wagner e esposa; Rui Alberto e esposa, professor Nilton, Secretária Gabriela, além do Delegado de Polícia Nelson Baptista Filho (filho do homenageado) entre outras pessoas amigas.

     O atual presidente do Clube, Rodomil Francisco de Oliveira, fez as homenagens de praxe, apresentando os pêsames aos familiares, na pessoa do Dr. Nelson Batista Filho.  

     Já o amigo Rui Alberto editou o Jornal Certidão por mais de trinta anos, sempre divulgando assuntos de interesse policial e da IPA-SP (o jornal circulava com o logotipo da IPA-SP em sua capa). Trabalhando ao lado da sua dedicada esposa Darci Napolitano (“Dadá), o jornal publicou excelentes matérias, sempre enaltecendo a instituição policial civil. Rui era pai de Alexandre e Aline e Taís. Tinha muitos amigos que escreviam em seu jornal, como o economista Marcos Cintra, Dr. Ademar Pinheiro Brisola, Dr. Carlos Alberto Marchi de Queiroz, entre outros.

     Tanto Nelson quanto Rui Alberto nos farão muita falta e deixarão duradora saudade. A IPA-SP e o Clube dos XXX se fizeram representar no velório e no sepultamento.

Jarim Lopes Roseira

Presidente da IPA-SP e ex-presidente do Clube dos XXX

CANDIDATO TARCÍSIO DE FREITAS SE COMPROMETE A REVER O DECRETO N° 65.021/2020

Comunicado n° 111/2022 – IPA-SP

     Srs. Associados, boa tarde:

     Para conhecimento, reproduzimos em link a entrevista que o deputado Major Mecca manteve em data de 23/8/2022, com o candidato a Governador de São Paulo, ex-Ministro Tarcísio de Freitas, ocasião em que este se comprometeu a rever, caso seja eleito, o nefasto Decreto n° 65.021/2020, que aumentou de forma abusiva as alíquotas previdenciárias dos servidores públicos aposentados e pensionistas.  

     Observem no link que o deputado Mecca expõe que, com esse Decreto, o governo Dória aumentou o ICMS dos produtos que compõem a cesta básica do trabalhador, com o intuito de elevar a arrecadação do Estado, indo exatamente na contramão do que fez o governo federal, conforme explica o candidato Tarcísio.

     Vejam e ouçam o vídeo:

São Paulo 26 de agosto de 2022

Jarim Lopes Roseira

Presidente da IPA-SP e Diretor de Aposentados e Pensionistas da FEIPOL-SE

O ASSASSINATO IMPIEDOSO DO COLEGA PAPILOSCOPISTA POLICIAL MARCELO GONÇALVES CASSOLA, EM SANTOS – SP

Comunicado n° 110/2022 – IPA-SP

     Srs. Associados, bom dia:

     É com um misto de tristeza e revolta que comunicamos o assassinato covarde do colega Papiloscopista Policial Marcelo Gonçalves Cassola, ocorrido em data de 22/8/2022, na cidade de Santos – SP, com mais de 40 tiros, de armas de diferentes calibres.

     O fato retrata o grau de ousadia a que chagaram os criminosos de todos os matizes, inclusive os dito “organizados”, que pululam em todo o país.

     Enquanto os governos das três esferas: federal, estadual e municipal não voltarem seus olhos para o aumento crescente da criminalidade no Brasil, infelizmente casos semelhantes tendem a se repetir com cada vez maior frequência.

     Marcelo era diretor do Sindicato dos Policiais Civis de Santos e Região – SINPOLSAN, a cujo presidente, colega Renato Martins, pedimos a gentileza de estender os pêsames da Família IPA-SP aos familiares e amigos. Da mesma forma, fazemos o mesmo apelo à colega Tatiana dos Santos Ferreira, presidente da Associação dos Papiloscopistas Policiais do Estado de São Paulo. Triste, lamentável, revoltante.

São Paulo, 25 de agosto de 2022

Jarim Lopes Roseira

Presidente da IPA-SP

“SPPREV BAIXA PORTARIA E INSTRUÇÃO NORMATIVA SOBRE APOSENTADORIAS ESPECIAIS”

Comunicado n° 109/2022 – IPA-SP

Srs. Associados, boa tarde:

Para conhecimento, informamos que o Diário Oficial de 20/8/2022, publicou a Portaria SPPREV n° 247, alterando disposições anteriores, de forma essencialmente técnica e de difícil compreensão.

No mesmo DO está publicada a Instrução Normativa SPPREV-DBS n° 1, de 19/8/2022, estabelecendo instruções para o reconhecimento, pelo Regime Próprio de Previdência Social do Estado de São Paulo, do direito à aposentaria especial do servidor público com deficiência de que trata o artigo 40, § 4-A da Constituição Federal, conforme estabelecem as disposições contidas no artigo 3º da Lei Complementar Estadual n° 1.354/2020.

Recomendamos aos interessados a leitura detalhada do extenso e complexo texto, que segue abaixo em forma de link.

Link: Portaria n° 247/2022, de 20 de agosto de 2022

Nosso comentário: Coincidência ou não, as providências vieram dias depois do texto em que o nosso colega Escrivão de Polícia aposentado Ronaldo Pantera Lopes, discorreu sobre questão semelhante, sob o título “SPPREV NÃO ESTÁ SENDO A SÃO PAULO PREVIDÊNCIA”.

São Paulo, 22 de agosto de 2022

Jarim Lopes Roseira

Presidente da IPA-SP e Diretor de Aposentados e Pensionistas da FEIPOL-SE

HOJE, 22 DE AGOSTO DE 2022, FAZ UM ANO QUE NOS DEIXOU O COLEGA E AMIGO EUMAURI LÚCIO DA MATA

Comunicado n° 108/2022 – IPA-SP

Srs. Associados, bom dia:

Para os que acompanham as lutas classistas e sindicais dos policiais civis, não poderá passar desapercebido o primeiro ano sem o líder inconteste que foi o Investigador de Polícia de classe especial Eumauri Lúcio da Mata, ex-presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Ribeirão Preto e Região – SINPOLRP.

Homem simples, dedicado às causas da classe que representava, Eumauri foi muito mais do que isso: era amigo leal e sincero; tratava a todos com distinção e respeito. Seu trabalho não se circunscrevia à região de Ribeirão Preto; ele participava, intensamente, das lutas que se desenvolviam aqui na Capital.

Sempre atualizado com as questões que dizem respeito à categoria policial, Eumauri era o primeiro a tomar conhecimento de qualquer mudança que ocorresse na legislação, federal, estadual, decretos, resoluções e portarias. Ingressou em juízo com várias ações postulando direitos e prerrogativas negadas pelos órgãos públicos, obtendo êxito na maioria delas.

Não foram poucas as vezes que o acompanhei até o Palácio dos Bandeirantes, onde ele tinha contatos na Casa Civil; na hoje Secretaria de Planejamento e Gestão; na Procuradoria Geral do Estado e nos mais diversos órgãos da SSP e Polícia Civil, sempre procurando romper as barreiras que a burocracia nos criava e continua criando.

No inesquecível e trágico movimento reivindicativo de outubro de 2008, que culminou com o confronto entre as polícias nas proximidades do Palácio dos Bandeirantes, Eumauri teve intensa participação, tendo mobilizado todo o efetivo da região que liderava, trazendo de lá ônibus lotados de policiais para participarem dos eventos preparatórios para o grande ato postulatório do dia 16 de outubro de 2008, que terminou em conflito.

Sua efetiva participação foi notória, tendo sido marcante o discurso que fez, dias antes, em frente à Secretaria da Administração, na rua Bela Cintra, quando do alto de um carro de som, fez um inflamante discurso para mais de mil policiais. Eram os atos preparatórios para o dia decisivo da nossa maior manifestação de todos os tempos.

Como grande administrador que era, foi durante suas sucessivas gestões à frente de outros valorosos colegas ribeirão-pretanos, que foi construída a majestosa sede social do SINPOLRP, orgulho de todos os filiados, entre os quais me incluo. Espero que a atual gestão, presidida pelo amigo Dr. Célio Santiago, não se esqueça de reverenciar condignamente a memória do seu antecessor, que tanta falta tem feito ao nosso convívio classista e sindical.

Eumauri era filiado a esta IPA-SP desde o dia 17/4/2015. De lá para cá nunca passou mais de um mês sem visitar esta sede. Sua presença era sempre bem-vinda e continua hoje tão viva quanto antes.

São Paulo, 22 de agosto de 2022

Jarim Lopes Roseira

Presidente da IPA-SP e Filiado ao SINPOLRP

"Qualquer que seja o lugar do planeta, qualquer que seja a natureza da sociedade, a vida das pessoas é mais garantida e mais esperançosa porque há policiais fiéis à sua profissão."