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11 DE JUNHO – DIA DA MARINHA DO BRASIL

“MINHA, SUA, NOSSA MARINHA”. A Marinha do Brasil!

Esse slogan representa a presença da Marinha na vida de cada um dos brasileiros, garantindo nossa soberania nacional! Trabalhamos para garantir o seu presente e futuro, com segurança e comprometimento. Nossos heróis são forjados nas águas como aqueles que há 156 anos venceram a Batalha Naval do Riachuelo. Nossa missão é defender os interesses da nação, mar a fora e rio adentro, oferecendo pesquisas, segurança e esperança a milhões de brasileiros.

 O Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Almir Garnier Santos, destaca que: “Somos homens e mulheres, de várias idades, de diferentes origens sociais, juntos, no mesmo barco, com a alma tão forte, como a daqueles de outrora. A Marinha é do povo brasileiro, de cada cidadão que se orgulha da SUA MARINHA!”

    Convido a todos a acessar o link: www.marinha.mil.br e também ouvirem a canção “Cisne Branco” da Marinha: Clip da Canção “Cisne Branco” – Marinha do Brasil. 

ALMIRANTE TAMANDARÉ – MARQUÊS DE TAMANDARÉ

Honra é a força que nos impele a prestigiar nossa personalidade. é o sentimento avançado do nosso patrimônio moral, um misto de brio e de valor. Ela exige a posse da perfeita compreensão do que é justo, nobre e respeitável, para elevação da nossa dignidade; a bravura para desafrontar perigos de toda ordem, na defesa da verdade, do direito e da justiça.” Joaquim Marques Lisboa – Patrono da Marinha.

 A IPA-SP, pela sua diretoria e corpo associativo se associa às comemorações alusivas à data.  

A Diretoria

10 DE JUNHO – DIA DA ARMA DE ARTILHARIA

Não fosse pela lembrança do amigo Coronel João Luiz, R/1 do Exército Brasileiro e nosso associado, — que nos enviou documentos e mídias — teríamos deixado passar em branco tão importante data. Também, já lá se vão cinquenta e poucos anos desde que deixamos as fileiras da “poderosa Artilharia” do glorioso 10º Grupo de Obuses 105 mm., onde servimos.

    A data homenageia o nascimento do Patrono da Arma, o Marechal Emílio Luiz MALLET, Barão de Itapevi, nascido na França, em 1801, mas que emigrou para o Brasil aos 17 anos de idade.

      Reconheço, defendo e reafirmo que o Exército Brasileiro é uma escola de civismo, exemplo para a formação do caráter da juventude brasileira, cultivando valores patrióticos formadores da grandeza da pátria.E como se diz em latim e consta do “Noticiário de Exército”, a Artilharia é a “Ultima Ratio Regis”.

        Convido a todos a acessar o link: www.eb.mil.br

RAIO-X DA INSATISFAÇÃO DOS POLICIAIS BRASILEIROS

Senhores Associados:

(créditos da foto – Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)

   Para conhecimento, avaliação e eventual manifestação, faço reproduzir o inteiro teor da matéria publicada pelo Portal G-1, no dia 1º/6/2021, sob responsabilidade do jornalista Otávio Guedes, com o título de: “Bolsonaro faz pesquisa sobre situação salarial de policiais e governadores veem manobra”.

       Para mim, não é nem um pouco fora de propósito que o chefe da nação esteja preocupado com a insatisfação dos policiais, que, como todos sabem, é grande, vem de longe e cresce a cada dia.

Diz a matéria que a pesquisa “abordará questões salariais e de moradia, entre outros pontos e visa criar políticas públicas para valorizar os policiais”.  O texto afirma, porém, que os governadores estão preocupados e ameaçam monitorar a pesquisa. Monitorar por quê?

     Sinceramente não vemos razão para esse espanto. Os Srs. Governadores se omitem, abandonam suas polícias, fingem desconhecer que a criminalidade avança e, quando o presidente da República, através da Secretaria Nacional de Segurança Pública, demonstra preocupação com o assunto, se dizem surpresos e ameaçam. Tenham dó!

        Fazemos votos de que a pesquisa seja feita, com seriedade, e que venha à tona a verdadeira situação que vivenciam os policiais brasileiros e, consequentemente situação da segurança pública no país.

    Acesse a matéria através do link: Bolsonaro faz pesquisa sobre situação salarial de policiais e governadores veem manobra

         Atenciosamente,

Jarim Lopes Roseira

Presidente da IPA-SP e Diretor de Aposentados e Pensionistas da FEIPOL-SE

OFÍCIO SOBRE A PEC-32

Senhores Associados:

        Para conhecimento, encaminho o “print” do envio através de e-mail marketing, do nosso ofício nº 16/2021 aos 70 Srs. Deputados Federais por São Paulo. Como se observa, muitos já visualizaram o texto.

        Um deles, Vicente Paulo da Silva (“Vicentinho”) assim se expressou: “… agradeço o ofício enviado; conte comigo e com toda a nossa bancada do PT na luta contra essa PEC”.

       A PEC em questão trata da Reforma Administrativa, que em muito nos prejudica.

Jarim Lopes Roseira – IPA – SP

A PROPÓSITO DO “DIA DA INFANTARIA”, O AMIGO CEL. JOÃO LUIZ NOS VISITA

No dia 24 de maio, quando, se comemora o “Dia do Policial Civil Aposentado”, outro fato cívico, relevante, é também reverenciado: “O Dia da Infantaria do Exército Brasileiro”.

A propósito das duas efemérides, depois da troca de mensagens pelo What’s App, logo no dia imediato (25/5), recebemos em nossa sede a sempre honrosa vista do amigo e Sócio Honorário da IPA-SP, o Coronel R/1 – EB, João Luiz T. S. de Almeida, do Quadro da Infantaria, que há pouco passou para a reserva, depois de 37 anos de caserna.

Como sempre o faz quando aqui comparece, o Coronel João Luiz gentilmente nos presenteia com um mimo qualquer: o primeiro foi a biografia do meu eterno comandante Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, que veio enriquecer o acervo histórico do saudoso ex-Presidente, que guardo com especial desvelo; depois ofertou-me alguns símbolos e peças de uso pessoal verde-oliva e, agora, a propósito da data, trouxe-me o livro da Biblioteca do Exército, escrito pelo General Paulo de Queiroz Duarte, com o título “SAMPAIO”.

  A capa do rico compêndio vem com a ilustração fotográfica do então Brigadeiro (hoje equivalente a General de Brigada), ANTONIO DE SAMPAIO, em uniforme de gala, ostentando algumas condecorações. Para os que desconhecem, trata-se do venerável Patrono da Arma de Infantaria do Exército Brasileiro.

O Coronel João Luiz fez questão de escrever que o “herói de Tuiuti” (título que o General Sampaio conquistou na batalha que ganhou esse nome), nasceu no povoado de Tamboril (hoje município, com o mesmo nome), no Estado do Ceará, no dia 24 de maio de 1810. E escreveu: “… Seu conterrâneo, certamente não por acaso”. Senti-me orgulhoso e sumamente honrado com a “distinção nobiliárquica” e disse ao Coronel: “mesmo sendo eu da Artilharia…”.

Obrigado, de coração, amigo Coronel João Luiz.

São Paulo, 27 de maio de 2021

Jarim Lopes Roseira – IPA-SP

HOJE, 24 DE MAIO DIA DO POLICIAL CIVIL APOSENTADO

Por disposição da Lei Estadual n° 4.964, de 31/3/1986, comemora-se na data de hoje (24 de maio), “o Dia do Policial Civil Aposentado”.

     Por inúmeras razões, teríamos tudo a comemorar. Entretanto, por outras tais, muito temos a lamentar.

     Comemorar o dia do Policial Civil Aposentado é reconhecer, por todas as razões, os méritos daqueles que, ao longo de trinta/quarenta anos trabalharam em prol da segurança pública da coletividade, o que não é pouco. É reconhecer o trabalho penoso, insalubre e perigoso a que se submeteram esses homens e mulheres que deram tudo de si pela nobre causa.

      Lamentavelmente, de uns tempos a esta parte, os administradores públicos do Estado de São Paulo têm demostrado desprezo e desconsideração para com esses (essas) laboriosos (as) servidores(as) públicos(as), ocupantes de carreiras de Estado.

       É exemplo disso o Decreto Estadual n° 65.021/2000, que aumentou abusivamente as alíquotas do desconto previdenciário, cuja revogação está sendo enfaticamente buscada através do PDL-22/2021, de autoria do Deputado Carlos Giannazi.

      Se isso não bastasse, o atual Governo, demonstrando a sua insensibilidade, achou de aumentar também os descontos compulsórios do IAMSPE (Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual), dos aposentados.

      A paridade/integralidade ativo/inativo, de que trata a Constituição Federal, aos poucos vem se tornando letra morta, sempre em desfavor do aposentado.

       Por tudo isso, pouco há a ser comemorado neste 24 de Maio.

São Paulo, 24 de maio de 2021

Jarim Lopes Roseira – Presidente da IPA-SP e Diretor de Aposentados da FEIPOL-SE

SÃO PAULO DESVAIRADA – ATUALMENTE DESTRUÍDA

Rodomil Francisco de Oliveira

 Relembrando os idos anos 60 e 70, início de 80, quando exercia minhas funções nesta Capital, numa pequena análise do nosso centro nos dias de hoje, chego a chorar com a decepção em que esses políticos conseguiram fazer com nossa cidade.

Naquela época tínhamos vários tipos de bancos privados tais como: Banco Português, Banco Frances, Banco de São Paulo, Banespa (que era estadual e há muito subtraído dos paulistas), Banco Econômico, Banco Auxiliar de São Paulo, Banco Safra,

Banco Indústria e Comércio, Banco da Bahia, Banco do Estado do Rio de Janeiro, Banco Federal de Crédito (Itaú),  Nossa Caixa (também estatal – igualmente engolida) e vários outros, tudo isso hoje resumindo em apenas 5 entidades financeiras: Banco do Brasil, Santander, Bradesco, Itaú e Caixa Econômica Federal .

Isso só para resumir o centro financeiro de São Paulo.

Eu descia na Praça da Sé, onde após tomar o café no Juca Pato, ouvia um propagandista vender “óleo de peixe” na praça, remédio esse que não servia pra nada, mas a propaganda era ótima.

Ele “ameaçava” soltar uma cobra, que não existia. Tinha um braço só e falava muito; e quando era para soltar a cobra ele dizia que estava cansado e voltaria em seguida, vendendo assim sua “mercadoria”.

Essa rotina se iniciava por volta das seis ou sete horas; a cidade era limpa e mesmo com poucos policiais não havia roubos ou assaltos no centro. A maioria das pessoas usava gravata e, bem trajados, cada um seguindo para seu trabalho.

No centro havia a maioria dos cartórios de protesto, registro de imóveis e outros. Era o centro, realmente, da nossa Capital, com o Pateo do Colégio referência de limpeza e orgulho de quem vivia e trabalhava na cidade.

Assim seguíamos para a Rua São Bento, 483 onde estava instalado o Banco Federal de Crédito, hoje Banco Itaú, onde trabalhávamos no CPD (Centro de Processamento de Dados) e assim começávamos um dia de trabalho e ouvíamos, periodicamente, os gritos da Bolsa de Valores, ali no início da Av. São João com Praça Antonio Prado.

Tudo era harmonia e tranquilidade, cidade limpar e organizada. No centro havia muitos e excelentes cinemas como o Comodoro, Belas Artes, Olido, Marabá, Paissandu, Ouro e vários outros. Era gostoso ir nos fins de semana assistir com a namorada ou amigos um filme em qualquer uma dessas salas de cinema. Todos bem trajados e no final todos iam almoçar, jantar ou tomar um lanche no Guanabara, Restaurante do Olido, Ponto Chic ou no “Um Dois Feijão com Arroz” entre outros gostosos lugares; tinha até um restaurante que a cadeira rodava em volta do balcão que ficava circulando, no Largo do Paissandu próximo ao Ponto Chic.

Nesta semana fui ao 3º Cartório retirar um documento, e de lá, a pé, até a nossa IPA-SP, na Cásper Libero, e tive que forçar para não chorar: vi nossa cidade totalmente destruída e com várias famílias, casais com filhos pequenos, dormindo na rua, em locais totalmente destruídos e invadidos por pessoas que, pelo que se pode observar, perderam seus tetos e seus empregos.

Acredita-se haver mais de 20.000 pessoas abandonadas no centro da Capital, dormindo em cabanas ou lençóis embaixo de algumas marquises que, um dia, já foram pomposas e representavam a grandeza da nossa cidade de São Paulo. Os bancos foram reduzidos, os cartórios foram para a periferia ou outros bairros mais seguros, os bares e restaurantes fechados ou falidos, os cinemas abandonados ou transformados em Igrejas.

Isso é a degradação de uma cidade mal administrada e sem sensibilidade administrativa. Aí nos recordamos de Faria Lima, Prestes Maia, Olavo Setúbal, Jânio Quadros e outros que respeitavam o povo e a cidade.

Não chorei, senti na pele e no coração, mas fiquei decepcionado com o que fizeram da outrora gloriosa cidade chamada São Paulo que um dia foi pelo poeta denominada SÃO PAULO DESVAIRADA. Grande Mário de Andrade e outros grandes escritores e poetes da “Semana de 22”.

Deixastes saudades de uma cidade poética, cultural, organizada e linda, hoje destruída e transformada em um lixo e morada de pessoas que mereciam ter melhores condições de vida. E nossa cidade mais bem cuidada e melhor administrada.

Enquanto poucos ganham muito, muitos ganham pouco e ou nada ganham e assim a degradação humana e social vai se consolidando.

(*) Rodomil Francisco de Oliveira

Escrivão de Polícia aposentado e Vice-Presidente da Seção de São Paulo da IPA-SP

A LUTA PELA APROVAÇÃO DO “PDL-22/2020” NÃO TERMINOU…

       No final da tarde desta sexta-feira, 30/4, em mais uma concorrida live, o grupo de entidades que representam os servidores públicos aposentados, continua firme na luta pela aprovação do PDL-22/2020, de autoria do combativo deputado Carlos Giannazi.

Liderados pelo próprio deputado e pelo também dedicado colega José Gozi, presidente da ASSETEJ, do Judiciário, além de vários outros dirigentes de associações, debateram sobre a necessidade de pressionarmos o presidente da ALESP, deputado Carlão Pignatari, para que este coloque em votação o projeto de decreto legislativo em questão. Os demais deputados também devem ser contatados. Essa pressão funciona, dá resultado, principalmente em período que antecede eleições gerais!

       Vale lembrar que a propositura, que já foi aprovada pelas Comissões temáticas da Casa, se destina a revogar o Decreto nº 65.021/2020, que aumentou abusivamente os descontos previdenciários dos aposentados e pensionistas.

           Vamos continuar lutando.

São Paulo, 6 de maio de 2021

Jarim Lopes Roseira

Presidente da IPA-SP e Diretor de Aposentados e Pensionistas da FEIPOL-SE

VISITA À MAJESTOSA NOVA SEDE DO SINPOL DE RIBEIRÃO PRETO

No dia 6 de maio de 2021, a convite da diretoria, visitamos em nome da IPA-SP, a imponente nova sede própria do Sindicato dos Policiais Civis de Ribeirão Preto e Região – SINPOL-RP, localizada na rua Pedro Pegoraro, 370, no valorizado bairro de Ribeirânia.

        De início, chama a atenção a arquitetura moderna do conjunto, que se destaca pela privilegiada localização, próximo a um tradicional complexo universitário. De início, deixo aqui registrado que conheci a obra pela primeira vez quando da fundação e alicerces; dois anos depois, quando do desenvolvimento do levantamento das paredes, todas de cimento armado e, por último, na fase de acabamento. 

        Quando da visita com a obra concluída e mobiliada, fomos recebidos pelo presidente Eumauri Lúcio da Mata, pela Secretária-Geral Fátima Aparecida Silva e pelos diretores Júlio César Machado, Arnaldo e o querido amigo Rafael, além do editor do Jornal do SINPOL, jornalista Adalberto Luque, que nos mostraram cada uma das várias dependências.

       Registre-se que a sede foi construída em área ampla e plana que permitiu que, em apenas dois pavimentos, fossem distribuídas todas as instalações, como no térreo: hall de entrada, recepção, pré-atendimento, ambiente de espera, brinquedoteca, espaço para educação sócio-educativa, secretaria, salas de diretores, presidência e sala de reuniões, além de um auditório com 50 lugares; no pavimento superior, um auditório/salão de festas para 600 pessoas, com dois camarins e uma moderna cozinha, tudo já instalado, conforme registram as fotos que ilustram este relato.

      Depois de ouvir detalhes sobre o cronograma da obra, desde a concepção, doação da área, início e conclusão da obra, por parte do presidente Eumauri, minha expressão não poderia ter sido outra que não fosse: vocês são extraordinários.

         Histórico:

       Ribeirão Preto antes conhecida como a capital do café, é hoje relevante polo tecnológico, além de produtora de cana de açúcar, continua pujante, industrializada e socialmente muito bem estruturada, sendo o 21º PIB brasileiro.

       No âmbito policial, Ribeirão compõe o DEINTER 3, hoje com o maior número de municípios de Delegacias Seccionais e, consequentemente, de unidades de polícia territorial e especializada de todo o interior do estado.

         O atual Sindicato da sua polícia sucedeu à pioneira “APOCIRP” – Associação dos Policiais Civis de Ribeirão Preto, criada no início dos anos oitenta, com histórica trajetória de lutas em defesa dos direitos e prerrogativas dos associados.

       Lembro-me bem que no período em que dirigi a Associação dos Escrivães de Polícia do Estado de São Paulo, de 1985 a 1988, participei dos seminários anuais promovidos pela APOCIRP. Os tempos eram outros e os seminários eram marcados pela participação de pessoas da mais alta relevância, em nível de secretário de Estado, daqui e de fora. Na semana de eventos de 1986, um dos palestrantes foi o então Delegado Geral de Polícia, o renomado e sempre querido Dr. Abrahão José Kifouri Filho, que com sua brilhante trajetória na Instituição, traçou um perfil realístico do presente, passado e futuro da Polícia Civil que ele então dirigia com altivez e independência.

     No encerramento deste relato de honrosa visita, não posso deixar de render minhas homenagens e reverências ao dileto amigo Eumauri Lúcio da Mata, pela seriedade e competência com que se houve na conclusão da obra, feita para os próximos 50 anos, encômios que estendo aos diretores, os atuais e os que o antecederam e que, por certo, também deram sua contribuição para esse marcante feito que só engrandece a todos nós filiados e aos policiais civis em geral, daqui e de fora.

      Parabéns, Eumauri: sua dedicação, liderança e seriedade ficarão inscritos em letras indeléveis, e, com certeza, servirão de exemplo e estímulo às gerações de policiais civis que vierem a nos suceder.

           Por tudo, mais uma vez parabéns!

Jarim Lopes Roseira

Presidente da IPA-SP e filiados há seis anos do SINPOL – RP

“MODELO DE POLÍCIA”

A partir do texto “Fantástico, da Rede Globo, fala 10 minutos sobre “Modelo de Polícia”, que publicamos em nosso site, Facebook e WhatsApp e distribuímos ao corpo associativo desta IPA-SP, alguns associados se manifestaram. Uns concordando com a essência do que foi escrito, outros não.

       Seja como for, é o que se espera quando se divulga algum assunto polêmico ou que a respeito dele se possa inferir pontos de vistas que nem sempre coincidam com os nossos.

     A propósito, recebemos e aqui reproduzimos a perspicaz e sociologicamente pertinente manifestação do nosso dileto associado, Dr. Tabajara Novazzi Pinto, Delegado de Polícia de Classe Especial aposentado, que foi diretor e quebrou paradigmas nos métodos de ensino da nossa austera Academia de Polícia do Estado de São Paulo. Daí a pertinência do que ele falou sobre Polícia e Sociedade.

       Parabéns Amigo Dr. Tabajara pela valiosa contribuição.

São Paulo, 5 de maio de 2021

Jarim Lopes Roseira – Presidente da IPA-SP

      “Olá companheiro. Boa tarde, amigo Jarim. 

      Com todo o respeito e autorizado por nossa velha amizade, eu lhe digo que o que vai dizer se a Polícia é boa ou não é o grau de instrução da população. Simples assim. 

      Ambas estão ligadas, pois os policiais são recrutados no seio da sociedade. 

     Se determinado pais tem uma Polícia melhor do que a Polícia brasileira, com certeza a sociedade desse país, como um todo, é melhor do que a sociedade brasileira. Se a Polícia estrangeira for pior, certamente aquela sociedade também será pior do que a sociedade brasileira. Isto é fato. 

     Então, meu dileto amigo, a Educação é que poderá e deverá ser melhorada. A Polícia, enquanto Polícia, não. Ela é efeito e não causa. Pautar melhorias na Polícia, pode ser talvez algo necessário (salários e recursos dignos), mas, por incrível que possa parecer, discutir isto é um incrível desperdício. A Polícia precisa melhorar porque a sociedade é muito ruim e, tentar “melhorar” o organismo policial, para torná-lo mais eficiente e eficaz, inclusas as questões humanitárias de respeito ao próximo, será fazer tarefa como a de enxugar gelo, percebe?

     Enquanto tivermos uma população que – sem qualquer culpa própria – é constituída em sua maioria de analfabetos funcionais, quando não analfabetos puros, tentar melhorar a Polícia será um trabalho de Sísifo. 

     O policial segue padrões de comportamento que aprendeu, desde a infância, na sociedade onde sempre viveu. Difícil, senão impossível, mudar isso. 

     A propósito, o bandido “padrão “, também repete o que viu e experimentou em seu ambiente familiar. Com raras exceções. Ou não?

     A “chave” disso tudo parece estar na Educação formal e informal, e não em uma suposta “melhoria” da Polícia. Quem defende esta tese, na verdade, está terceirizando a responsabilidade, que é de todos: Estado e cidadãos. 

     Discutir isso, deixando a Educação de lado (TODAS as escolas públicas estão sucateadas), é querer dizer que a culpa pelas violências contra as pessoas e o patrimônio é da inoperância e ineficácia da Polícia. 

      Querem melhorar a Polícia? Melhorem a sociedade!

      Abraço forte.”