O Dr. Moacyr Forte, advogado, jornalista e escritor, nos distinguiu com uma honrosa visita, ocasião em que nos brindou com seu último livro, com o instigante título acima registrado.
Trata-se de uma obra de fôlego, com mais de 300 páginas, com começo, meio e fim, muito conteúdo fático, relatos de episódios de que ele participou, além de registros históricos dignos de serem rememorados.
A leitura de cada texto induz e estimula o leitor a passar para o título seguinte, mesmo tratando de assuntos de épocas e contextos diferenciados.
A obra tem ricas e raras ilustrações; contêm documentos que se eternizaram na história da humanidade, como o “Decálogo de Lenin”, o símbolo e o lema da Frente Integralista Brasileira de Plínio Salgado (Família – Deus – Pátria); o livro de Monteiro Lobato “O Escândalo do Petróleo”, indo até aos meandros da sociedade consumidora de tóxicos.
Fala da influência da igreja católica na luta trabalhista, diz que “dinheiro público é como água benta: todos põem a mão”.
Relaciona as 15 principais empresas devedoras da Previdência Social, rank liderado pelo Grupo Friboi – JBS S/A, Prefeitura Municipal de São Paulo, Prefeitura Municipal de Guarulhos, Caixa Econômica Federal, Banco Santander, Banco do Brasil e Dolly Refrigerantes, entre outras, rombo que segundo a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional atinge a casa dos 500 bilhões de Reais.
Num dos tópicos da obra, afirma “Os brasileiros não sabem a grandeza de suas riquezas minerais, existentes em solo pátrio. Somente as potencias estrangeiras conhecem bem o nosso potencial e são elas que recebem autorização para sua extração espoliante”.
Para não nos alongarmos mais, voltamos ao prologo de Moacyr Forte que diz: “Naveguei por todos os oceanos, mares, rios e riachos, analisando o comportamento humano da sociedade brasileira. Constatei que temos um grande problema em nosso DNA”.