DIA 25 DE AGOSTO – DIA DO SOLDADO

 Srs. Associados:

  Recebido do nosso Sócio Honorário Coronel de Infantaria R-1 João Luiz Toledo Souza de Almeida, retransmitimos a todos a integra do “Noticiário do Exército”, contendo a ORDEM DO DIA DO SOLDADO, que abaixo segue:

    “Contar os seus feitos requer imenso esforço de concisão. Não há eloquência capaz de fazer sua figura ainda maior. Seu principal atributo foi a simplicidade na grandeza!”

    Meus comandados!

    As palavras inspiradas na homenagem do…(Leia mais no link: Ordem do Dia do Soldado

“ZÉ SUZANA”, UM CABOCLO DO SERTÃO ALAGOANO

Reproduzimos abaixo o texto de autoria do vice-presidente, desta Seção Regional, Escrivão de Polícia de Classe Especial aposentado, Rodomil Francisco de Oliveira.

No dia 15 de março de 1909, filho de Francisco Bernabel da Silva e de Suzana Bezerra Leite, nasceu “Zé Susana”, em Quebrangúlo (ou Quebrângulo), Alagoas. Foi contemporâneo do grande escritor Graciliano Ramos, nascido naquela cidade.

Mudou-se, com a família, para a cidade de Palmeirina, em Pernambuco, de aproximadamente 5.000 habitantes, fixou moradia em Cachoeira Dantas, lugarejo de aproximadamente 100 pessoas. Tinha apenas uma Igreja Presbiteriana, no centro e moradores humildes e trabalhadores. Como ponto turístico uma cachoeira denominada “Simôa”, muito conhecida na região, uma pequena escola primária cuja professora era
rígida e muito competente, chamada Ubaldina, nome de muito respeito na cidade e região. Seu marido Pedro, o coletor de impostos, seguia sempre a orientação religiosa e a formação humilde das pessoas.

Dali saíram vários grandes homens e mulheres, para cidades, capitais e outras partes do mundo.
Zé Suzana e esposa tiveram vários filhos, aproximadamente 23, sendo que 12 foram criados e da mesma origem, outros vieram a falecer precocemente, sendo alguns bastardos (filhos de outras mães), tendo como legado ensinar a cumprir, com honra e trabalho, os que dele eram dependentes.

Faleceu em 27 de dezembro de 1983 (atestado de 29/12/1983), brutal e
covardemente assassinado por um ladrão de frutas, que fez tocaia, entre Palmeirina e Cachoeira Dantas, após ter sido dado queixa do furto.


Naquele local teve sua residência fixa, pois amava sua terra e sua gente. Até aí, tudo é normal para um homem caboclo nordestino. Seguindo a norma do lugar, “os caboclos, além de homens fortes, são uns bravos!” (da obra de João Guimarães Rosa).


Na cidade tinha uma pessoa que comandava a parte política e era considerado o médico, por ser dono da única farmácia da cidade. Era quem dava os diagnósticos. Chamado Celestino Bruno, seu nome já dizia, ou sarava ou seguia para o céu (celestino). Deixou grande legado tanto na parte política como comercial e salvou muitas pessoas, na cidade, que não tinha hospital, não tinha cadeia nem outro atendimento médico ou
jurídico. Como segurança, tudo dependia de um sargento, um cabo e dois soldados e estes prendiam e soltavam: eram a lei. Não havia presos, servindo de cadeia uma casa velha onde, por algumas vezes, ficavam os bêbados, após fazerem algazarra nos dias de feira, que era o principal movimento nos inícios da semana.

Um cartório onde um deficiente muito inteligente fazia os registros e escrituras. Muito conhecido pelas suas tiradas técnicas e piadas bem contadas, fazia serestas e era conhecido por “Zé Pezinho” ou “Zé Pastor”, devido à sua deficiência. Não tinha dentista: quem cuidava das “dentaduras” na cidade era o “Zé Dentista”, que usava sua arte e o fazia
com muita perfeição. Acredita-se que nunca frequentou uma faculdade, sendo provavelmente um “curioso” ou protético, eterno aprendiz.

As escrituras públicas relacionadas a terras e propriedades eram feitas em outro cartório comandado pela família Gonzaga, pessoas de alto nível e respeitadas na cidade. O Beto até tocava violão (não lá essas coisas), mas conhecia as músicas do Caetano, Gil, Alceu Valença, Gonzaga, Milton Nascimento e outras “feras” da MPB, juntamente com seu
primo, Fernando Bruno, filho de Celestino, que hoje é advogado na cidade.

Tudo tinha como orientação o que acontecia em Garanhuns, cidade que já naquela época tinha mais de 100 mil habitantes e eram de lá as escolas superiores para outras formações. Havia duas igrejas, a católica, no centro da cidade, ponto de referência. Ali, como diz a história, um padre matou o bispo por ciúmes. Tem outras igrejas evangélicas, predominando as Presbiterianas. Apenas uma agência do Correio que era chefiada pela
“Dona Noêmia Caldas”, uma pessoa muito querida e simpática, conhecia todos que ali moravam e sabia como controlar as correspondências. Era esposa de Alberto Caldas, alto funcionário da prefeitura local.

Tanto em Cachoeira Dantas como em Palmeirina, na maioria, todos são parentes ou descendentes da mesma família. Os nomes Oliveira, Ferreira, dos Anjos, Bezerra, Caldas, Lins, Mendonça, Silva, Leite, normalmente de origem portuguesa que ali, provavelmente, com a invasão holandesa de 1640 e seguintes (com a República de 1822), ali se fixaram e constituíram famílias que, atualmente, são espalhadas pelo Brasil e pelo mundo. Por isso se observa um “monte” de pessoas com os nomes terminados em “SON”, como RONILSON, EDMILSON, EDILSON, WANDERSON, CLEDSON, NELSON (son= filho) e outros.


Se todos que nasceram naquela região ainda lá estivessem, seria, sem sombra de dúvidas, uma grande metrópole. Mas seguiram caminhos diferentes para as capitais, principalmente Recife e São Paulo, ou até outros Estados em que formaram grandes aglomerações de novas famílias e cidades.


Na década de 1950, Zé de Suzana, após se envolver numa briga, em defesa própria, provada nos autos, disparou um projétil de arma de fogo contra um ladrão de cavalos; teve problema com a justiça e veio para São Paulo.

Nesta cidade grande já residiam alguns de seus filhos mais velhos, que lhe deram guarida e carinho.

Após alguns anos voltou à sua origem, onde comprovou sua inocência, e foi absolvido. Por amor à terra, voltou a fixar residência em suas propriedades, vindo a triplicar o valor das mesmas, devido às plantações e investimento na agricultura e pecuária.

A família, em 1957, seguiu com destino a São Paulo, num caminhão tipo “Pau de Arara”, tendo a matriarca, sua mulher Vitalina, uma guerreira de muita personalidade e liderança, à frente da longa caminhada. Exemplo de mulher, religiosa, de personalidade forte, com fé e determinação, seguiu pelas estradas longas dos estados de Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas até a Rua dos Xavantes, no bairro do Brás, num misto de inferno e
inverno de julho.

Mas a união da família, fazia o clima esquentar; só o amor pode fazer esses milagres.


Até a viagem pelas estradas longas e sem asfalto, caminhão velho e barulhento, seguindo por Vitória da Conquista, Feira de Santana e outras cidades que existiam naquele roteiro, era sempre uma nova história entre os passageiros “Mimim”.

A vovó querida, Felisbina, já com mais de 90 anos, ainda pitava seu cigarrinho, sempre contando suas histórias, demonstrava um grande carinho com os netos e ajudava na harmonia da família. Reclamava muito (coisa comum nos idosos), mas demonstrava muito carinho, até que veio a falecer, por falência múltipla dos órgãos, final de todos nós.


Em São Paulo, Vitalina chegou a comprar casas em nome dos filhos mais velhos. Dos menores, alguns não eram ainda registrados, coisa de nordestino. Por isso os registrou todos de uma vez, no cartório de Penha de França, onde não podiam nem mesmo confirmar, com certeza, a data do nascimento. Tudo era feito por aproximação: não podia a mãe lembrar, com exatidão, os dias, meses e anos: eram muitos. Desses 12 filhos surgiram vários netos e bisnetos, alguns sequer se conhecem e outros tiveram contato direto, dando seu apoio, quando necessário.

Assim a matriarca os orientou a todos no caminho do trabalho, da honestidade, do carinho, respeito, harmonia e fé cristã, onde em sua maioria frequenta a igreja Presbiteriana.

Nesta origem teve filhos advogados, comerciantes, técnicos de máquina de escrever, garçons, bancários, professores, pedagogos, policiais, professores, contadores, securitários, aeroviários e outras profissões e formações técnicas e profissionais que sempre dignificam o ser humano e a família. Até a formação de “pau de arara!” é gostosa de lembrar e sentir na pele que, “quanto maior o espinho mais linda é a rosa” e “quanto
maior os obstáculos da vida, maior será a vitória”, sem favores ou dedos de políticos ou ajuda de quem, muitas vezes, não pode ajudar ou ficaria mais caro.

O caminho da vida é, realmente, tortuoso, mas a comemoração da vitória e o sucesso são muito maiores. gratificantes e dadivosos. E o denodo é comum a esse povo nordestino e caboclo do nosso sertão e agreste brasileiro.

Rodomil F. Oliveira – Vice-Presidente da IPA –
Seção Regional de São Paulo

FALECIMENTO: EUMAURI LÚCIO DA MATA

A Seção Regional de São Paulo da IPA (International Police Association), cumpre o doloroso dever de comunicar o falecimento, na noite de ontem (22/8/2021) do Investigador de Polícia de classe especial aposentado EUMAURI LÚCIO DA MATA, presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Ribeirão Preto e Região.

         Internado para ser submetido a um cateterismo, anteriormente programado, seu quadro clínico se agravou durante a intervenção médica, chegando a ser entubado e sedado, porém seu organismo não reagiu, sucedendo o óbito.

     Nascido em São Simão, próximo a Ribeirão Preto, no dia 31/10/1948, Eumauri foi um excepcional Investigador de Polícia, deixando um brilhante legado a ser seguido.

      Na atividade classista e sindical ele foi, destacadamente, um dos mais atuantes. Inteligente, perspicaz e respeitador era, sobretudo, destemido. Com seu jeito peculiar de se expressar, falava o que tinha que ser dito, sem ser arrogante ou desrespeitoso, fosse quem fosse o interlocutor. Quem o conheceu de perto, como eu, sabe bem disso. Era autêntico!

        Conciliador e carismático por natureza, reunia estas e outras qualidades de um líder nato. Atendia a todos, indistintamente, de manhã, de tarde e até de noite.  Era incansável. Deixará um vazio imenso. O sindicalismo no meio policial sem ele jamais será o mesmo.

          Era associado desta IPA-SP, desde 17/4/2015. Nos deixa a todos muito consternados e tristes.

          Descase em paz, querido Amigo e admirável companheiro de lutas.

A CRIMINALIDADE NO BRASIL. A QUEM INTERESSA?

O Dr. Moacyr Forte, advogado, jornalista e escritor, nos distinguiu com uma honrosa visita, ocasião em que nos brindou com seu último livro, com o instigante título acima registrado.

Trata-se de uma obra de fôlego, com mais de 300 páginas, com começo, meio e fim, muito conteúdo fático, relatos de episódios de que ele participou, além de registros históricos dignos de serem rememorados.

        A leitura de cada texto induz e estimula o leitor a passar para o título seguinte, mesmo tratando de assuntos de épocas e contextos diferenciados.

      A obra tem ricas e raras ilustrações; contêm documentos que se eternizaram na história da humanidade, como o “Decálogo de Lenin”, o símbolo e o lema da Frente Integralista Brasileira de Plínio Salgado (Família – Deus – Pátria); o livro de Monteiro Lobato “O Escândalo do Petróleo”, indo até aos meandros da sociedade consumidora de tóxicos.

       Fala da influência da igreja católica na luta trabalhista, diz que “dinheiro público é como água benta: todos põem a mão”.

        Relaciona as 15 principais empresas devedoras da Previdência Social, rank liderado pelo Grupo Friboi – JBS S/A, Prefeitura Municipal de São Paulo, Prefeitura Municipal de Guarulhos, Caixa Econômica Federal, Banco Santander, Banco do Brasil e Dolly Refrigerantes, entre outras, rombo que segundo a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional atinge a casa dos 500 bilhões de Reais.

    Num dos tópicos da obra, afirma “Os brasileiros não sabem a grandeza de suas riquezas minerais, existentes em solo pátrio. Somente as potencias estrangeiras conhecem bem o nosso potencial e são elas que recebem autorização para sua extração espoliante”.

    Para não nos alongarmos mais, voltamos ao prologo de Moacyr Forte que diz: “Naveguei por todos os oceanos, mares, rios e riachos, analisando o comportamento humano da sociedade brasileira. Constatei que temos um grande problema em nosso DNA”.

SOBRE O TRANSCURSO DO ATO PÚBLICO DO DIA 18/8/2021, NA PÇ. DA REPÚBLICA

 Primeira observação: muita política e pouca reivindicação sobre o que queremos.

Os cerca de 1.500 servidores que compareceram, não foram lá só para gritar “fora Dória” e muito menos “fora Bolsonaro”, mesmo sabendo que os projetos a serem votados (PEC 32, Reforma Administrativa federal e PLC 26, Reforma Administrativa de São Paulo) partiram dos Executivos, restringem direitos e. por isso, devem sim ser rejeitados.  Temos que lutar, com todas as forças, contra a retirada de nossos direitos.

Faixas da IPA-SP, vendo-se ao centro o Deputado Carlos Giannazi

Em segundo lugar, apenas o Deputado Giannazi falou do PDL 22/2020, de sua autoria, que trata do confisco dos proventos dos aposentados. Ninguém falou que essa propositura foi aprovada pelas comissões técnicas da ALESP e o presidente Deputado Carlão Pignatari não a inclui na pauta de votação em plenário. Mais de 200 Câmaras Municipais enviaram moções pedindo a aprovação da matéria e nada!

Também pouco se falou sobre a “reposição das perdas decorrentes da inflação”, nos termos do artigo 37, inciso X, da Constituição Federal e regulamentada em São Paulo através da lei nº 12.391, de 23/5/2006 (revisão geral anual).

Os colegas Reinaldo e Mirtes exibem faixa de apelo ao Governador

O comparecimento dos policiais civis, especialmente os aposentados e pensionistas, deixou muito a desejar. Daqui da sede da IPA-SP saímos sete pessoas, entre diretores e aposentados; lá na Praça da República, vislumbramos um ou outro aposentado. Não dá para entender por que tanto desinteresse… Reclamar do desconto absurdo só não basta. É preciso participar, protestar e exigir um posicionamento dos escalões do governo.

Estamos aguardando uma possível resposta a ofício que enviamos ao Sr. Secretário da Segurança. Conforme o caso, faremos um ato público só com policiais civis, incluindo aposentados e pensionistas, possivelmente nas proximidades do Palácio da Polícia.  Aguardem!

Nosso grupo de policiais, com faixas, foi fotografado com o Deputado Carlos Giannazi e também com o amigo Luiz Gonçalves (Luizinho), presidente da Nova Central Sindical, aos quais agradecemos a atenção e o apoio.

As faixas da IPA-SP foram bastante fotografada

Agradecemos aos colegas Marcelo, Reinaldo, Wagner, Ana Rosa, Mirtes, Nanci e esposo, que estiveram conosco durante todo o tempo.

 Próximo encontro de servidores: 24/8, às 14 hs. na ALESP (a confiirmar).

HOMENAGEM PÓSTUMA AOS ASSOCIADOS DA IPA-SP FALECIDOS NOS ÚLTIMOS MESES

 Srs. Associados, boa tarde:

   Disponibilizamos a todos os Associados e amigos da IPA-SP a gravação do ato solene de homenagem póstuma aos Associados falecidos nos últimos meses (anos 2020/2021). Destaque para a homenageada Dra. Maria do Carmo Valério Nicolau, Investigadora de Polícia, falecida no dia 15/12/2020, a qual teve destacada atuação no meio social em que viveu e atuou antes e depois da sua aposentadoria do serviço policial. Especialmente por ter sido a criadora da marca Muene – Cosméticos, e também pela sua cultura jurídica e erudição, dominando três idiomas (inglês, francês e italiano).

   Destaque, também, para as homenagens aos ex-presidentes da IPA Nathaniel Gonçalves de Oliveira (fundador da IPA-SP) e Pedro Grillo emérito líder classista e presidente por 12 anos.

Ressalte-se, finalmente, que, como homenagem póstuma, a reverência à memoria de cada um foi feita indistintamente, ou seja, igual para todos.

       Link: YouTube – Portal Afro – Homenagem Póstuma

São Paulo, 19 de agosto de 2021

Jarim Lopes Roseira – Presidente da IPA-SP

FALECEU, AOS 94 ANOS, A VIÚVA DO SAUDOSO FUNDADOR JOHN STRONGOV

A IPA NO BRASIL ESTÁ DE LUTO: FALECEU, AOS 94 ANOS, A VIÚVA DO SAUDOSO FUNDADOR JOHN STRONGOV

Com muita tristeza, recebemos na manhã de hoje (18/8/21), a notícia do falecimento da Sra. HELENA ABDO STRONGOV, viúva do fundador da IPA no Brasil, o tenente da então Polícia Marítima, John Strongov. 

Inauguração do quadro de John Strongov, na sede da IPA-SP, na Cásper Líbero 390, ocasião em que Da. Helena (com os ramalhetes de flores) foi alvo de significativa homenagem

Da. Helena, que se mudou de Santos, onde sempre viveu, para residir em Nova Odessa – SP, na residência da irmã mais nova, Sra. Saline, faleceu em plena lucidez, tendo apenas deficiência visual acentuada. Ainda assim, a não muito tempo, pintou um lindo quadro e ofertou ao acervo desta Associação, onde está exposto em local de destaque.

    Saline, sabendo da amizade que unia Da Helena aos veteranos da IPA-SP, tratou de nos avisar logo nas primeiras horas depois do óbito, em Americana – SP. Infelizmente não tivemos tempo hábil para comparecer para o último adeus à primeira secretária da IPA no Brasil, como ela dizia ser.

Fotografias de Helena Abdo Strongov quando jovem e, em tamanho pequeno, tirada a cerca de dez anos atrás  

   Da. Helena, assim como o esposo John, que falava seis idiomas, era uma pessoa de vasta cultura e sensibilidade artística. Pintora de renome, participou de muitas exposições, assinando diversas obras. Sempre que podia, Da. Helena nos telefonava e, dentre outros amigos, perguntava por Nathaniel e pelo Dr. Paulo Fortunato, ex-presidente da ADPESP, de cujas amizades privava há anos.   

      A IPA no Brasil, pela Seção de São Paulo, através do seu corpo diretivo, Associados e Amigos, despede-se da querida amiga e lamenta, profundamente, a perda de valiosa parte de sua história, por ela representada.

Obra de rara beleza artística, pintado por Helena Strongov, por ela doado ao acervo da IPA-SP e que se acha exposto na secretaria da sede

Descanse em paz, Da. Helena, junto ao seu querido John, que a espera no assente etéreo em que vivem os gênios e os idealistas.

ATO EM DEFESA DOS SERVIDORES PÚBLICOS

Quarta-feira, 18 de agosto de 2021

15 horas, na Praça da República

Contra a PEC 32 (Reforma Administrativa Federal)

Contra a PLC 26 (Reforma Administrativa do Governo Dória)

Pela aprovação do PDL 22, que acaba com o confisco dos proventos dos aposentados.

O convite está sendo feito pelo Deputado Carlos Giannazi, autor do PDL 22 e é extensivo a todos os servidores do Estado (do serviço ativo e aposentados).

Esperamos que os colegas associados desta IPA-SP não deixem de comparecer para prestigiar o ato público e fortalecer a luta do ilustre parlamentar que, justiça seja feita, tem se empenhado com afinco para a aprovação do PDL.

Trata-se da única forma de revogar o perverso decreto nº 65.021/2020, que criou as alíquotas de 11 para até 16%, configurando confisco no já defasados proventos dos aposentados.

 COMPAREÇA, LUTE EM DEFESA DOS SEUS DIREITOS.

 E os que ainda estão na ativa, não se esqueçam que um dia também se aposentarão.

São Paulo, 16 de agosto de 2021
Jarim Lopes Roseira
Presidente da IPA-SP e Diretor de Aposentados e Pensionistas da FEIPOL-SE

FALECIMENTO MILTON MOREIRA FERREIRA

 Com o mais profundo pesar, comunicamos o falecimento, ocorrido no dia 22/7/2021, em São Paulo – SP, do nosso associado mais idoso, Sr. MILTON MOREIRA FERREIRA, filiado a esta IPA-SP desde 17/10/1986.

      Milton, que foi, durante muitos anos, presidente da extinta Associação dos Motoristas Policiais do Estado de São Paulo (hoje Associação dos Agentes Policiais), era natural da cidade de Conceição da Mata Dentro – MG, onde nasceu no dia 13/11/1924, terminou sua brilhante trajetória de amor ao próximo, aos 96 anos, como presidente do Lar Recanto da Fraternidade, em Franco da Rocha – SP, onde amparava crianças e idosos carentes.

      Sempre afável e humilde, dedicou-se a ajudar as pessoas, tornando-se bastante conhecido, especialmente no seio dos policiais de “velha guarda”. A Associação que presidiu teve sede no prédio da extinta Divisão de Transportes da SSP, na Alameda Cleveland, mudando depois para a rua Maria Paula, na Sé, onde ficou por alguns anos, indo por fim para a rua Sebastião Pereira, na Santa Cecília.

     Tive a sorte de conviver com o agora saudoso Milton Moreira por alguns anos, com ele aprendendo muito do bom associativismo.

  Descanse em paz no etéreo, incansável policial benemérito. 

    Esta presidência, os demais diretores e associados, enviam à família enlutada, na pessoa da filha Celi, a expressão de suas condolências.

São Paulo, 16 de agosto de 2021

Jarim Lopes Roseira

Presidente 

"Qualquer que seja o lugar do planeta, qualquer que seja a natureza da sociedade, a vida das pessoas é mais garantida e mais esperançosa porque há policiais fiéis à sua profissão."