“VELHOFOBIA – UM PAPO RECORRENTE: PROIBIDO!”

Comunicado n° 129/2022 – IPA-SP

     Srs. Associados, boa tarde:

     No dia de ontem (4/10), quando da reunião do grupo “Guerreiros”, na ADPESP (Associação dos Delegados de Polícia), aproveitamos a atual conjuntura política, para tratarmos de questões de relevante interesse da categoria policial civil.

     O grupo “Guerreiros” se destaca por não ter “chefia”, porém todos sabem que ele surgiu por inspiração do Dr. Orlando Miranda Ferreira, veterano Delegado de Polícia, de notável trajetória como dirigente de importantes unidades policiais.

     Para que se tenha ideia do alto nível do encontro, estiveram presentes os ex-DGPs Dr. Caio, Dr. Kfoury, Dr. Desgualdo; o Desembargador Artur Marques da Silva Filho, presidente da AFPESP; Dr. Renato Del Moura, presidente da AEPESP, entre outros nomes de relevo da Polícia e da representação associativa dos servidores públicos.

     Foram debatidas questões de interesses atuais e futuros, ficando marcados novos encontros, ainda nesta semana, sobre os quais voltaremos a comentar.

     No final da reunião, fui distinguido pelo Dr. Orlando Miranda, com um exemplar do interessante opúsculo por ele escrito, sob o título de “VELHOFOBIA – UM PAPO RECORRENTE: PROIBIDO!”. Como são apenas 22 páginas, as li de um folego só. O assunto é realmente recorrente, mas é muito mais interessante e instigante do que se possa imaginar. Principalmente quando escrito “informalmente”, como se percebe que o foi.

     O autor o classifica de “rabiscos despretensiosos, ensaio de opúsculo ou livreto”, mas a obra do Dr. Orlando vai além. Começa citando o imortal Mario Quintana, que disse: “Nascer é uma possibilidade. Viver é um risco. Envelhecer é um privilégio” e é nessa linha que discorre o autor, contestando a verdadeira neurose da velhofobia, agravada pela pandemia da coronavírus.

     Por último, com a minha admiração, sugiro ao amigo Dr. Orlando Miranda que, numa próxima oportunidade, não se esqueça de fazer referência ao belo texto “Meu Velho”, imortalizado na voz do saudoso Altemar Dutra, uma verdadeira ode que nos homenageia a todos (“velhos, nossos queridos velhos”).

São Paulo, 5 de outubro de 2022

Jarim Lopes Roseira

Presidente da IPA-SP

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