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ARTIGOS: FAMÍLIA DO MAL

      É impressionante como no Brasil o NADA e a INÉPCIA têm tanta relevância e estão sempre na mídia, onde também proliferam, com as suas influências sempre em uma crescente e sempre com novas adesões de adeptos e adeptas, verdadeiras pessoas alienadas na sua razão.

      Quanto mais NADAS e INEPTAS são os seus seguidores, mais prosperam. Será que a chave do sucesso está no fracasso da moral, assim mesmo em negrito para realçar, mas com letras minúsculas com um tamanho mínimo na fonte Word.

      Quando em um país, o NADA e a INÉPCIA se acasalam, nasce uma coisa esquisita chamada IMORALIDADE, que ajuda os seus geradores a  assumirem todo o protagonismo na vida pública e na vida privada no brasil (vejam como ele está escrito) e como existem milhares de NADAS e de INÉPCIAS em solo nacional, logicamente nascerão milhares de IMORALIDADES, que se proliferarão a olhos nunca vistos.

      É evidente que o florescimento do NADA e da INÉPCIA é vigoroso e pujante no nosso brasil, nutrindo muito bem o seu fruto esquisito, a IMORALIDADE, e os três juntos e misturados na sua promiscuidade, dão um verdadeiro show de incompetência e de desrespeito à Constituição Federal e às leis em vigor, mesmo que sejam obsoletas e ineficazes para manter o brasil a salvo dos PERIGOS externos e internos.

       Mas, como no brasil, miséria pouca é bobagem, a tal de IMORALIDADE passou a ter um relacionamento muito íntimo e também muito esquisito com uma tal de ILEGALIDADE, que unidas, resolveram adotar duas outras coisas esquisitas chamadas: MARACUTAIA e  CRIMINALIDADE, a primeira vendedora de lorotas e esta última, uma verdadeira semente do mal e orgulho das suas geradoras e adotantes e para batizar a MARACUTAIA e a  CRIMINALIDADE, convidaram para ser madrinha, uma outra protagonista no cenário nacional chamada CRIMINOCRACIA, que toda lampeira e atrevida logo aceitou o convite, sendo muito bem paga para exercer o seu domínio territorial e psicológico. Assim, o brasil está há muitos anos dominado pelos integrantes dessa famigerada família; que convidou para ser a sua mediadora para as relações diplomáticas nacionais e internacionais, uma coisa esculachada chamada: SACANAGEM.

       Como explicar aos países que têm a sua base social e estatal fundamentadas na: MORAL, na LEGALIDADE e no RESPEITO aos direitos das pessoas, seus cidadãos e suas cidadãs; de que no brasil, o que predomina em todo o seu território  e para todas as pessoas sérias e civilizadas, esse estado de coisas é: o NADA, a INÉPCIA, a IMORALIDADE, a ILEGALIDADE, a MARACUTAIA, a CRIMINALIDADE e a CRIMINOCRACIA e para dar essa explicação, é convocada para dar entrevistas, a mediadora da família: a SACANAGEM … e todos continuam a viver felizes neste brasil que um dia foi nosso.

        E por qual motivo chegamos a essa opressão atual?

       É simples de explicar, as pessoas: homens e mulheres idôneos no seu caráter, homens e mulheres patriotas que amam verdadeiramente o BRASIL, homens e mulheres de moral, homens e mulheres civilizados, homens e mulheres cumpridores das suas obrigações cívicas e legais, homens e mulheres de FAMÍLIA; se acovardaram, se esconderam E SE CALARAM com medo da predominância da família escabrosa.

E todos esses homens e mulheres citadas com essas virtudes salutares, formam a parte sadia do POVO BRASILEIRO e também estão: no Poder Executivo Federal atual, em alguns Poderes Executivos Estaduais e Municipais, nos três níveis do Poder Legislativo e nos dois níveis do Poder Judiciário, inclusas as Forças Armadas: Marinha, Exército e Aeronáutica e também inclusas em todas as forças de segurança nos três níveis: federal, estaduais e municipais e IMPRESSIONANTEMENTE estão: silenciosos, covardes, inertes, apáticos e passivos ao serem acorrentados pelos grilhões da opressão da família do mal, sem nenhuma reação ou resistência, apenas umas poucas e esporádicas palavras, como este artigo, que nem fazem cócegas na família do mal.

        A atitude subalterna dos verdadeiros homens e mulheres do BRASIL; determinou que: a razão, a legalidade, a civilização, o talento, a habilidade, a aptidão, a capacidade de realização, o estudo, o mérito e outras virtudes de uma sociedade que se quer salutar na MORAL, na ORDEM e na PAZse escondessem e ficassem sem ânimo, sem voz e sem coragem.

       A parte sadia de um povo, ao ficar apática: assistindo os seus direitos serem usurpados e violados, assistindo a sua FAMÍLIA ser dizimada na sua união, assistindo aos seus filhos e filhas sendo transformados em zumbis, assistindo o desmoronamento e a fragmentação: territorial, constitucional e legal do seu país pela opressão: da lorota, da  marreta e dos fuzis; NÃO MERECE OUTRO DESTINO, SENÃO A ESCRAVIDÃO SOCIAL E A VASSALAGEM PARA: O NADAA INÉPCIAA IMORALIDADEA ILEGALIDADEA CRIMINALIDADEA MARACUTAIACRIMINOCRACIA E A … SACANAGEM.

          Meus pêsames, covardes.

Autor: Ademir Ribeiro da Silva – Escritor.

Publicado no Facebook em 28/01/2021:

RESUMO DA PARÁBOLA: FAMÍLIA DO MAL:

          Diz um ditado popular: “Quando os gatos não estão, os ratos fazem a festa“.

           Com o domínio territorial do brasil e com o domínio psicológico sobre as pessoas  que não ofereceram a mínima resistência ao seu avanço já assegurado, com exceção do heroico trabalho dos policiais e de algumas poucas pessoas; a família do mal necessitava urgentemente de mão de obra para tocar os negócios, pois a sua expansão necessitava desse investimento e essa adesão veio de uma geração espontânea, pois os aliados surgiram aos borbotões para participarem do saque ao butim chamado riquezas brasileiras e entre esses aliados destacam-se: a ANARQUIA, a BADERNA, a LEI DE GERSON, o JEITINHO BRASILEIRO, o METER A MÃO, a LEI DE MURICI (cada um por si), a CASA DA MÃE JOANA, a BOQUINHA, a IMPUNIDADE, a INVERSÃO DE VALORES, etc., etc.

          Depois de toda essa narrativa, temos o seguinte e atual quadro social e político no brasil, que um dia já foi BRASIL:

        O NADAA INÉPCIAA IMORALIDADEA ILEGALIDADEA CRIMINALIDADEA MARACUTAIACRIMINOCRACIA E A  SACANAGEM; são os atuais dirigentes do brasil, e os que são seus principais inimigos e não somente opositores, são todas as exceções já apresentadas na primeira parte deste artigo, onde somente uns poucos e poucas pessoas ainda resistem estoicamente à escravidão social no Brasil, com a consequente perda de soberania, pois a expressiva maioria das pessoas de caráter íntegro da sociedade brasileira já se renderam através da manifestação expressa e tácita da sua apatia e da sua subserviência à família do mal.

          A ANARQUIA, a BADERNA, a LEI DE GERSON, o JEITINHO BRASILEIRO, o METER A MÃO, a LEI DE MURICI (cada um por si), a CASA DA MÃE JOANABOQUINHA , a IMPUNIDADE, a INVERSÃO DE VALORES e outros aliados, estão prestando aquela ajuda à família do mal para arriar do mastro o nosso pavilhão nacional – A BANDEIRA DO BRASIL –  pois um povo que não sabe lutar para defendê-la, vai querer bandeira para desfraldar com orgulho em qual situação? Em jogos da seleção brasileira e de outras modalidades esportivas, que também já não guardam nenhuma semelhança com os nossos antigos craques e atletas, que tantas conquistas esportivas deram ao país, que um dia já foi chamado de BRASIL e hoje é apena um território onde VALE TUDO que é incentivado e apoiado pela família do mal e seus aliados.

          As pessoas de caráter e patriotas e que estão de quatro para a família do mal e seus aliados, quando ainda conseguem levantar a cabeça e olhar esperançosas para o céu, veem lá longe no horizonte, uma miragem indicando o caminho da liberdade, na seguinte frase escrita nas nuvens: UNIÃO COM FORÇA ABSOLUTA DOS BRASILEIROS E BRASILEIRAS PATRIOTAS.

        Autoridades, políticos, militares e policiais não contaminados e subservientes; o BRASIL ainda espera que vocês liderem os seus outros filhos – brasileiros e brasileiras – para o caminho da liberdade.

         NÃO SE OMITAM E NÃO PERMITAM QUE A BANDEIRA BRASILEIRA SEJA ARRIADA DO MASTRO, COMO ESTÁ SENDO, SOB A APATIA DE TODOS NÓS: PESSOAS DE BEM E PARA O BEM, que estamos sucumbindo à família do mal e seus aliados.

OBRAS DO COMISSÁRIO DE POLÍCIA ADEMIR RIBEIRO DA SILVA

  Srs. Associados:

Dando continuidade à divulgação das matérias sobre criminologia da lavra do Comissário de Polícia Ademir Ribeiro da Silva, da Polícia Civil do Rio de Janeiro, reproduzimos o texto abaixo, de sua autoria:

“Prezado colega Jarim Lopes Roseira, DD Presidente da IPA Seção Regional São Paulo:

Em primeiro lugar, peço desculpas em responder com atraso à sua generosa mensagem, onde em cada letra escrita, está registrada a sensibilidade humana e profissional da qual você é portador, que certamente contribuíram para que você se tornasse um POLICIAL NATURAL.

Somente os POLICIAIS NATURAIS e aqueles e aquelas policiais que se tornaram um dos nossos, é que conseguem contribuir autenticamente para o engrandecimento das pessoas e das instituições e servir de exemplo para os nossos pares, pois nós sempre servimos à Polícia e à verdadeira cidadania e não nos servimos dela em hipótese alguma.

Faça deste meu e-mail, um convite para você e para os demais membros da IPA São Paulo, um canal de comunicação para troca de experiências entre nós e eu fico muito honrado em ser alçado à condição de seu amigo.

  Um grande abraço para você e para os demais afiliados da IPA São Paulo.

Atenciosamente.

Ademir Ribeiro da Silva.

Obs.: Os livros de minha autoria mencionados por mim na minha mensagem anterior, referem-se somente aos publicados pela Amazon, mas na data do envio da minha mensagem, eu tinha um total de 23 livros publicados, os primeiros em coautoria com o Comissário Jorge Cypriano Alves (já falecido) e na data de ontem (01/01/2021), publiquei pela amazon o meu 24º livro, um romance intitulado : A HONRA DOS MENDIGOS e na data de hoje (02/01/2021), estarei publicando também pela Amazon, o meu 25º livro, este um livro técnico de investigação policial, intitulado : INVESTIGAÇÃO POLICIAL FORENSE EM HOMICÍDIOS. Estes dois lançamentos deverão estar disponíveis na vitrine mundial da Amazon, no máximo em uma semana”

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Através do link abaixo, Ademir nos enviou e estamos também retransmitindo o resumo de algumas de suas obras, com indicação dos editores e distribuidores.

SERÁ QUE O PRIMEIRO E O SEGUNDO LIVROS PUBLICADOS NO MUNDO EM 2021, FORAM BRASILEIROS?

São Paulo, 8 de janeiro de 2021

Jarim Lopes Roseira – Presidente da IPA-SP

ADEMIR RIBEIRO DA SILVA, COMISSÁRIO DE POLÍCIA NO RIO DE JANEIRO NOS ENVIA SUAS OBRAS SOBRE CRIMINOLOGIA. EM AGRADECIMENTO ENDEREÇAMOS-LHE A CARTA QUE ABAIXO SEGUE

     (O autor, que exerceu as funções do cargo de Comissário de Polícia Civil no Estado do Rio de Janeiro durante 39 anos, estando agora aposentado, publicou seis obras sobre contos policiais (1 – Catraia da Morte; 2 – O Seqüestro do Inglês; 3 – O Catador de Papel; 4) Enclaves no Rio de Janeiro; 5 – Dialeto Falado no Rio de Janeiro e 6 – Pensamentos Libertos – Iluminação da Existência. Seus últimos trabalhos versam sobre Criminologia e aspectos da vida de um Policial)

       Meu caro colega Ademir, boa noite:

     Acabo de ler todos os ensaios que você me enviou através do e-mail da IPA – Seção Regional de São Paulo, que modestamente presido. 

      A classificação que dou ao seu trabalho é de EXCELENTE. Com louvor!

    Sem querer ser agradável e muito menos ser bajulador, pois sequer nos conhecemos pessoalmente, devo dizer-lhe que há muito não lia algo tão realístico, coerente e sociologicamente condizente com os tristes dias em que vivemos.

    Tratar de Criminologia (eu me arrisco a utilizar um neologismo, que não é meu mais que gostei: Policiologia) é para quem é do ramo. Sou Escrivão de Polícia aposentado. Se ainda estivesse no serviço ativo, estaria hoje com 55 anos “de janela”, como por aqui se diz.

      Deixando a modéstia de lado, acho que me enquadro (utilizo a expressão no tempo presente porque acho que uma vez Policial, morre-se Policial) na sua classificação como “policial natural”. Ingressei na Polícia para ser policial; para servir à sociedade. Nunca me ocupei de outra coisa, a não ser lecionar, durante 26 anos ininterruptos, na Academia de Polícia de São Paulo, o que muito me orgulha.

      Minha trajetória sempre foi modesta, tanto que trabalhei a vida toda como Escrivão de Polícia, nunca tendo me preocupado em ser delegado de Polícia, o que quase todo policial almeja galgar, o que acho razoável. Minha preocupação foi, sempre, a de bem servir à Instituição Policial e à Sociedade que juramos defender.

     Depois de aposentado (até mesmo antes disso) dediquei-me, de corpo e alma à vida associativa e sindical do meio policial, o que também o faço por puro idealismo. Sabemos que tanto a atividade policial quanto a associativa/sindical exigem muito da gente. Hoje com 76 anos, a caminho dos 77, sinto-me cansado. Pelo gosto da minha família, já deveria ter passado o bastão a outros. Mas ainda tenho forças para dar minha contribuição por uma Polícia melhor, mais digna de respeito por parte dos governantes e da sociedade. Não é tarefa fácil, tampouco reconhecida, como você sabe, meu caro Ademir.

      Bem, já falei muito de mim e nada sobre o seu excelente trabalho. Faço-o agora, mais como um aprendiz do que como um experto na matéria, da qual sei apenas o trivial. 

      Sua linha de exposição é de uma clareza meridiana: só não entende quem não quer! Confesso que tenho alguma literatura sobre o assunto, porém poucas me estimularam a passar das primeiras páginas. Suas teses são claras, diretas, sem rodeios e/ou rebuscamentos filosóficos, embora reconheça que certas questões só filosofando para entender as filigranas.

       Há anos vez por outra me manifesto através da grande Imprensa (cartas do leitor), sempre chamando a atenção dos governantes e da sociedade para dois pontos que considero básicos: a baixa remuneração dos policiais e o aumento crescente da criminalidade. Sempre que posso deixo claro que as duas coisas estão interligadas. Quanto mais mal remunerado for o policial, mais fácil para o crime tê-lo a seu serviço. 

      Sempre soube – e o caro colega também deve saber – que para os malformados de berço e de caráter, pode ser pago o mais alto salário que eles vão ser sempre maus profissionais e a corrupção para eles é apenas uma decorrência natural. Mas os bons não devem ser castigados por culpa dos maus. Minha tese é: a função policial é importante demais para que seus ocupantes deixem de ser bem remunerados, respeitados e tratados com decência e respeito. Assim entendem os países mais desenvolvidos: tratam o policial com a dignidade que a função exige, exatamente para que ele possa ser bom profissionalmente.

    Enfim, interessa muito ao submundo do crime que os policiais sejam mal remunerados, desajustados socialmente, etc., etc.

       Por mais que não seja o que queremos, é o que mais vemos. Lamentavelmente.

      A última vez que escrevi para o “Fórum dos Leitores”, do Jornal O Estado de S.Paulo, há uns quinze dias atrás, a propósito de um Editorial com o título “Estado do Crime”, onde o autor fala muito do avanço de criminalidade e muito pouco da atuação policial, eu fiz o contraponto e arrematei dizendo: “… apesar de tudo, aqui em São Paulo não existe Estado paralelo, por enquanto”.

       Caro Ademir, desculpe-me a ousadia de me imiscuir na área do seu domínio mas, para mim, enquanto a Sociedade Civil não se convencer de que ela caminha por caminhos tortuosos, elegendo representantes sem nenhuma qualificação; enquanto não se der atenção à formação das crianças; ao saneamento básico; à moradia digna, enfim, enquanto não se diminuir a enorme desigualdade social, a tendência é termos cada vez mais desestruturação familiar, subempregos e outras mazelas que formam o caldo de cultura que fomenta e alimenta o crime.

       Enquanto o nosso chamado Quarto Poder – a Imprensa – continuar fazendo ouvidos moucos e olhos de vidro, deixando de cumprir, verdadeiramente, com o seu real papel de informar a sociedade e de denunciar crimes e criminosos, dificilmente vamos conseguir reverter esse triste quadro. A não ser que o Quinto Poder – o nosso glorioso Exército Brasileiro, volte a “mover as lagartas” – o que ninguém quer mas não faz nada para que não seja necessário – e ponha ordem na casa.

       E tem muitos outros maus exemplos: um Poder invadindo a área de competência do outro; um Congresso de conchavos e de acobertamento de malfeitos; desembargadores que vendem sentenças, enquanto os do Estado de Pernambuco percebem R$ 300.000,00 mensais, a título de subsídios. E tantas outras coisas erradas em nosso querido e rico/pobre país. 

        Mas, sou um otimista e percebo que você também o é. Já somos uma dupla e, na Polícia, tem muita gente boa, idealista e disposta a combater o crime e defender a sociedade.

       Receba o meu fraternal abraço e conte sempre comigo.

São Paulo, 31 de dezembro de 2020

Jarim Lopes Roseira

Presidente da Seção Regional de São Paulo da IPA 

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CARTA NÃO PUBLICADA PELO “ESTADÃO”

          Srs. Associados:

          Que a chamada “grande Imprensa” não tem a menor simpatia e consideração para com as forças de segurança, não é nenhum segredo.

Escrevem o que querem sobre as policias, sem o necessário conhecimento de causa e, quando recebem cartas fazendo o contra ponto das suas afirmações, quase sempre não as publicam. É o caso do texto que com este segue, onde procuro destacar que para fazer face ao crescimento do chamado crime organizado, é necessário que os policiais estejam motivados, bem pagos, tenham suporte de saúde física e mental, além de efetivo suficiente para  o necessário rejuvenescimento dos quadros.

               Vejam o texto anexo:

Sr. Editor do Fórum dos Leitores do Jornal O Estado de S. Paulo:

Por ser de interesse público, peço a gentileza de publicar a carta que abaixo segue:

Houve-se bem o autor do texto “Estado do crime” (Notas & Informações, 13/12). Aprofundou-se nas causas e nos efeitos do mal, mas se esqueceu daqueles que tratam da sua cura: os policiais. É como se ocupar demais com o Covid-19 e se esquecer daqueles que estão trabalhando, dia e noite, na busca da vacina. Há muito venho alertando que os policiais estão desmotivados por conta dos baixos salários e das condições precárias de trabalho. Estão envelhecidos e doentes. Fazem o que podem, heroicamente. Seja como for, falando de São Paulo, aqui, felizmente, não existe “Estado paralelo”, ainda.

JARIM LOPES ROSEIRA

IPA.SAOPAULO@IPA-BRASIL.ORG.BR

15/12/2020

COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE HAMURABI – O Rei do Direito e da Justiça

Com o título acima, o nosso associado, Dr. Carlos Alberto Marchi de Queiroz, mestre e doutor em Direito Penal pela USP, transita, com a maestria e o estilo clássico que o caracterizam, indo aos primórdios da civilização, de onde vem o “olho por olho, dente por dente, mão por mão e pé por pé”.

              Pelo visto, (ainda não tive tempo de folhear todo o compêndio) a obra agradará a todos, em especial aos que labutam no instigante mundo do Direito.

              De parabéns a Editora Pontes e a Academia Campinense de Letras. A IPA-SP coloca sua modesta sede à disposição para eventual relançamento da elogiável obra.

DIREITO PENAL – DESEJO DE MATAR

Carlos Alberto Marchi de Queiroz

Os brasileiros ficaram perplexos ao saber, pela imprensa, que o ex-procurador geral da República, Rodrigo Janot, confessou a uma revista semanal, no final de setembro, que entrou armado nas dependências do STF decidido a matar o polêmico ministro Gilmar Mendes para, em seguida, suicidar-se.

           Janot admitiu que, ao deparar com Gilmar, sozinho, na antessala do Plenário do Supremo, antes de uma sessão, em 2017,sacou a pistola, escondida na beca, não apertando o gatilho contido pelo bom senso.

       O móvel do crime seria Gilmar ter falado que a filha de Janot, advogada, defendia interesses da empreiteira OAS, envolvida na Lava Jato, em procedimento no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

       Em razão da bisonha confissão, a rainha das provas, o ministro Alexandre de Moraes, presidente do inquérito que apura ameaças contra colegas da Suprema Corte, determinou, a pedido de Gilmar, que a Polícia Federal realizasse busca e apreensão na residência e escritório de Janot, cassando seu porte de arma, proibindo sua entrada no STF, bem como proibindo sua aproximação dos onze ministros, num raio de 200 metros.

O preparadíssimo Alexandre de Moraes deixou escapar que Janot teria infringido dispositivos da Lei de Segurança Nacional e do Código Penal. Seráque o ex-PGR cometeu crime?

       Antes de respondera delicada questão, desejo lembrar conhecida frase de Oscar Wilde (1854-1900).  Disse o famoso escritor irlandês, autor de “O Retrato de Dorian Gray” que “ a vida imita a arte, muito mais do que a arte imita a vida.

           Por isso, lembro que meus diletos amigos Luiz Carlos Ribeiro Borges e Gustavo Mazzola, colunistas deste jornal, não são os únicos apreciadores da Sétima Arte. Eu também adoro cinema!!!

Logo, dentro deste contexto, dois filmes, sucessos de bilheteria, merecem lembrança. Em 1974, o inesquecível Charles Bronson, dirigido por Michael Winner, estrelou, ao lado da lindíssima Hope Lange, “Desejo de Matar” (Death Wish). Em 2018, Bruce Willis e Elisabeth Shue, dirigidos por Eli Roth, fizeram o remake da película de 1974, novo arrasa quarteirão!!!

As películas estreladas por Bronson e Willis, ambos no papel de Paul Kersey, mostram a invasão da residência do mocinho, por delinquentes que matam sua esposa e estupram sua filha, deixando-a em coma. Kersey, diante da ineficiência policial, decide fazer justiça pelas próprias mãos contra os assaltantes e outros bandidos, no atacado e no varejo, transformando-se em um justiceiro, vigilante, segundo os ianques.

As condutas de Kersey e de Janot, embora desiguais, guardam, entre si, certos pontos de contato, mesmo remotos. O ex-PGR teria provocado a mordacidade de Gilmar ao pedir sua suspeição em famoso julgamento em que a esposa do magistrado integrava renomado escritório de advocacia contratado por Eike Batista. Como ensinam criminologistas franceses, em todo homicídio, consumado ou tentado, os agentes policiais devem estrita obediência ao princípio “cherchezlafemme”, enfim, procurar a mulher-pivô.

Durante sua conduta, Janot percorreu duas etapas do iter criminis, do caminho do crime: a cogitação (cogitatio) e os atos preparatórios (conatusremotus). Cogitou matar e conseguiu a arma. Não iniciou a tentativa (conatusproximus) não chegando à consumação (consummatio). Seu superego, ou censura, conteve o id, lado demoníaco da personalidade humana, segundo Freud, atual, até hoje, na Psiquiatria Criminal. O ex-PGR desistiu, voluntariamente de sua determinação,masresponderá pelos atos praticados, como pretende Alexandre de Moraes, indiciando-o em alguns artigos da LSN e do CP. Gilmar, vítima virtual, entrevistado, disse, que a conduta de Janot pode tangenciar um quadro de psiquiatria.

No passado, o Poder Judiciário foi envergonhado pela conduta do desembargador Pontes Visgueiro, que, no Segundo Império, assassinou sua jovem amante. O Ministério Público paulista foi envergonhado pelo comportamento do procurador Eduardo Gallo que, em Campinas, matou sua mulher, Margot Proença Gallo, na década de 70.A polícia judiciária brasileira foi envergonhada pela conduta do delegado Cláudio Guerra, no Espírito Santo. O Senado Federal foi envergonhado pelo senador Arnon de Mello, pai de Fernando Collor de Mello, que matou, no Plenário, o senador José Kairalla. Todavia, essas instituições superaram esses maus momentos, dos séculos 19 e 20, continuando suas gloriosas caminhadas. O MPF vai superar esse vexame, do século 21, mesmo denunciando Janot.

Sugiro ao jovem ministro Alexandre de Moraes que instaure, no curso do inquérito que preside, incidente de insanidade mental em desfavor de Janot. Seria trágico, para nossa História, ver o STF transformado em palco sangrento de um homicídio tentado, ou consumado, como acontecido no Senado.

Carlos Alberto Marchi de Queiroz é professor de Direito e membro da Academia Campinense de Letras e associado da IPA-SP.